Resenha: Uma lista (quase) definitiva de piores medos | Krystal Sutherland

 

Título: Uma lista (quase) definitiva de piores medos

Autor: Krystal Sutherland

Editora: Alt

Sinopse: A família de Esther Solar é amaldiçoada.

Desde que seu avô conheceu O Homem Que Dizia Ser a Morte na Guerra do Vietnã, os Solar foram amaldiçoados com um grande medo que dominaria suas vidas; um medo tão poderoso que levaria cada membro da família a sua respectiva morte. O irmão de Esther tem pavor do escuro, seu pai sofre de agorafobia e sua mãe é completamente obcecada por má sorte. A família leva vidas separadas, mas com uma certeza em comum: de um jeito ou de outro, seus medos serão seu fim.

Esther ainda não sabe qual é seu grande medo - e pretende continuar assim. Para tal, ela evita lagostas, mariposas, espaços fechados, cortes de cabelo, espelhos e toda e qualquer coisa que tenha o potencial de evoluir para uma fobia, registrando-as em sua lista (quase) definitiva de piores medos.

Ela tem certeza de que conseguirá viver uma vida livre da maldição dos Solar... até Jonah Smallwood reaparecer em sua vida. O reencontro resulta no furto de seu celular, dinheiro, dignidade e – o mais importante – sua lista. Mas o que parece ser ruim fica pior quando Jonah a desafia a quebrar a maldição da família, enfrentando cada uma das fobias de sua lista. Com o surgimento de uma improvável conexão entre os dois, o equilíbrio que Esther cuidadosamente construiu para si acaba desmoronando e, em sua jornada de autoconhecimento com Jonah, ela se vê obrigada a enfrentar um medo que ela nem sabia ter: do amor.


Resenha


Em "Uma lista (quase) definitiva de piores medos" conhecemos Esther, uma  jovem que vem de uma família bem estranha. Todos foram amaldiçoados a morrer pelo seu maior medo, e com isso todos tentam fugir dele, em uma rotina bem incomum. Com um pai que não sai do porão, uma mãe que faz qualquer coisa para não lidar com o azar e um irmão que tem pavor do escuro, Esther ainda não sabe qual é o seu pior medo.

Ela tem uma lista de itens potencialmente aterrorizantes, que ela evita a todo custo. É então que Jonah, um velho conhecido, que foi seu crush na infância, retorna. Para piorar seus sentimentos conflitantes sobre ele, ainda precisa lidar com o fato de que ele roubou suas coisas, discretamente, e levou com isso a lista de anos, em que ela junta seus piores medos. É assim que ele descobre sobre isso e a convence a enfrentar cada um deles, na intenção de acabar com a maldição da família,  e salvar à todos.

Eu já fui toda animada para esse livro, porque recentemente li outro da autora e adorei. E novamente, ela me surpreendeu com uma história diferente, divertida, dramática e com um tema interessante. Ela consegue abordar temas complexos como depressão, ansiedade e fobias  de uma forma única, leve e até divertida, mas sem deixar de falar sobre todas as complicações que vem com esses transtornos.

A escrita e a história são muito envolventes. Algumas situações são muito engraçadas, com Esther e Jonah lidando com alguns medos dela. Mas em outros momentos somos impactados sobre a realidade de quem precisa lidar com um transtorno mental na família. Esse balanço inteligente entre drama e diversão, cria uma história especial. A autora consegue passar várias mensagens interessantes e faz o leitor vivenciar de forma muito verdadeira os pensamentos e vivências de alguém com ansiedade.

Achava que esse livro seria mais focado no romance, só que é muito mais do que sobre isso, ele busca falar sobre família. Sobre como somos moldados por acontecimentos passados e de como as pessoas não são perfeitas, mas o amor acontece independente disso. Adorei os personagens, os diálogos, o fato de serem tão diferentes do que vemos por aí. É um livro que recomendo para todo mundo.

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