Crítica | Casa Gucci

Título: Casa Gucci

Direção: Ridley Scott

Roteiro: Becky JohnstonBecky Johnston

Elenco: Lady GagaAdam DriverAl Pacino

Classificação: ⭐⭐⭐⭐

Sinopse: House of Gucci é baseado na história de Patrizia Reggiani, ex-mulher de Maurizio Gucci, membro da família fundadora da marca italiana Gucci. Patrizia conspirou para matar o marido em 1995, contratando um matador de aluguel e outras três pessoas, incluindo o terapeuta. Ela foi considerada culpada e condenada a 29 anos de prisão. Quase 3 décadas de amor, traição, decadência, vingança e assassinato, o filme revela a importância e poder que o nome Gucci carrega e o quanto a família faz para ter o controle.

Crítica

Casa Gucci, primeiramente: QUE ELENCO, MEUS AMIGOS. Elenco de filme que fala: Vamos para o Oscar! E vão? Com certeza.

Casa Gucci é filme a cara do Oscar, não só pelo elenco. Mas pelo enredo, sendo principalmente uma história famosa baseada em fatos. O roteiro muito bem construído, a fotografia, o figurino (minha aposta para levar a estatueta, mesmo não sabendo quem são os indicados), a direção, tudo é a cara do Oscar.

Casa Gucci conta a história do assassinato (ou melhor, da assassina) do último Gucci na empresa multimilionária. Começa a história de como Patrizia e Maurizio se conheceram, até o momento em que ela encomenda a sua morte. Mostra como o poder e o dinheiro pode acabar com a mente de alguém, transformá-la.

Eu assisti o filme sem saber que isso iria acontecer (muito antenada). Assisti ao filme achando uma linda história de amor, (rindo de desespero) e fui percebendo a doce Patrizia se transformando em um monstro de ambição. Inclusive, meus sinceros parabéns aos roteirista e diretor por isso. A personagem foi muito bem construída, não passando de água para o vinho em um passe de mágica. É possível perceber sua mudança paulatinamente.

Sobre atuações. Eu confesso que eu me surpreendi com a atuação da Gaga. Acho que vale um Oscar? Não. Mas vale a indicação. Mas eu estou acostumada a ver Divas Pop fazendo filmes e vendo atuações que não estariam ali se elas não fossem Divas Pop. Não foi o caso da Gaga. Ela realmente está muito bem no filme. E como todo o elenco: “Ela é metade italiana, você sabia?”. Os sotaques (não só da Lady Gaga) não foram completamente convincentes. As vezes forçados, as vezes esquecidos no churrasco. Mas isso para mim não atrapalha na composição do filme. Afinal, eles não são italianos.

As melhores atuações para mim foram o Al Pacino (nada novo sob o Sol) e o Jered Leto, que faz o papel do piadista. É o lado cômico do filme que foi muito bem apresentado.

Acredito que o filme força algumas coisas, mostrando exageros e debochando da aristocracia. Eu vejo isso mais como uma crítica do que como uma falha. Acho que não é um longa que vai ficar presente por anos e anos, mas é um ótimo filme. 2 horas e meia que passam rápido.

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