Resenha: O Conto da Aia - Graphic Novel | Margaret Atwood

Título: O conto da Aia

Autor: Margaret Atwood

Editora: Rocco

Sinopse: Tudo o que as Aias usam é vermelho: como a cor do sangue, que nos define.Offred é uma aia da República de Gilead, um lugar onde as mulheres são proibidas de ler, trabalhar e manter amizades. Ela serve na casa do Comandante e de sua esposa, e sob a nova ordem social ela tem apenas um propósito: uma vez por mês, deve deitar-se de costas e rezar para que o Comandante a engravide, porque em
uma época de declínio da natalidade, Offred e as outras Aias têm valor apenas se forem férteis. Mas Offred se recorda dos anos anteriores a Gilead, quando era uma mulher independente, com um emprego, uma família e um nome próprio. Hoje, suas lembranças e sua vontade de sobreviver são atos de rebeldia.Provocante, surpreendente, profético.


Resenha


"O conta da Aia" é uma história, um conto como é dito, que se passa em uma ditadura chamada Gilead, onde antes eram os Estados Unidos. Em um mundo em que poucas mulheres conseguem engravidar, as mulheres denominadas Aias, são as únicas que ainda são consideradas férteis. Nesta sociedade, as mulheres perderam todos os seus direitos, e cabe especificamente as Aias, a tarefa de dormir com o homem a quem foi entregue, uma vez ao mês, na tentativa de engravidar.

Através dos olhos de Offred, uma aia, descobrimos qual a realidade desde novo mundo, e quais são as dificuldades que uma mulher vivencia. Alterando entre passado e presente, também vamos saber como as coisas mudaram, e qual futuro pode existir agora.

"O conto da Aia" é uma história antiga, que sempre parece atual. Já teve algumas edições, e voltou a mídia com o lançamento da série de TV. Dessa vez a Rocco decidiu lançar uma Graphic Novel da história, que foi feita com muito cuidado, e cheia de detalhes. A história em si é bem elaborada, e cheia de informação, apesar de curta. Temos a oportunidade de conhecer esse universo, e sentir o impacto dele para as personagens femininas. A escrita é envolvente, a leitura rápida, e quando acabamos, queremos muito saber o que poderia ter vindo a seguir.

Sobre esta edição, posso dizer que ela está linda, e bem a cara da história. O corte dianteiro do livro na cor vermelha, com detalhes em preto floridos, dão um ar clássico e pesado, que combina com o clima da história. Temos também uma fita vermelha como marcador, e capa mantém o clima do livro com texturas e relevos, que dão vontade de passar a mão, e observar todos os detalhes. As ilustrações são a alma do texto aqui, coloridas, mas também sabendo quando mudar para algo com pouca cor, ou aproveitando formas para enriquecer a história. É uma edição muito bonita e que vale muito a pena ter na estante.

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