Crítica| A Jaula

 
A Jaula (2022)

Diretor : João Wainer

Duração: 1h41m

Nota: 4.0🌟

Elenco: Chay Suede, Alexandre Nero, Mariana Lima

Faixa Etária: Maiores de 16 anos

Suspense/Drama/Crime


Sinopse: 

O jovem Djalma (Chay Suede) vê um luxuoso veículo estacionado em uma rua quase deserta e resolve roubar o rádio do carro. Ele consegue invadir o veículo com facilidade, mas ao tentar sair percebe que está preso. Sem comunicação com o mundo exterior, água e comida. No decorrer das horas seguintes, Djalma se dá conta que caiu em uma armadilha. Um famoso médico (Alexandre Nero) foi quem a arquitetou e ele terá que lutar por sua liberdade e sobrevivência.


                                              Crítica


Ladrão que não perde uma oportunidade e sabe que sai impune, Djalma (Chay Suede) vê numa caminhonete de luxo estacionada em uma rua tranquila, a chance de mais um roubo fácil. Consegue entrar tranquilamente para roubar o radio, mas nao consegue sair. O carro além de blindado, é polarizado e está trancado por um mecanismo no qual ele precisaria das chaves para abri-lo, e não as tem.


Sem comida, sem agua e sem opções, ele recebe uma ligação direto no painel do carro de ninguém menos que o dono deste. Um renomado ginecologista cansado de sofrer inúmeros assaltos e que resolve fazer justiça com as próprias mãos.


O filme prende o telespectador durante a trama, onde conhecemos os personagens dentro deste recorte social que nos foi apresentado e de onde saem as melhores reflexões do filme: impunidade, justiça, direitos humanos. Começamos o filme com personagens bem definidos, pois sabemos claramente que é vitima e quem é algoz. Mas durante o desenrolar, nossas percepções mudam, e o cenário se torna um grande gatilho de onde surgem ações moralmente questionáveis.


Achei interessante a forma como a mídia sensacionalista foi explorada, trazendo claramente mais uma critica dentro deste recorte social.


A atuação de Chay Suede foi magnífica, imprimiu uma carga dramática intensa na primeira metade do filme. A segunda, com menos ação e mais reflexões, ficou a cargo de Alexandre Nero, com outro viés interpretativos, mas muito convincente. Excelente elenco!


E o final? Putz! Nunca imaginei algo assim, mas que casou bem com todos os pontos trabalhados durante a narrativa.


Bom filme e espero que gostem!

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