Crítica | O Homem do Norte

Título Original: The Northman

Direção: Robert Eggers.

Elenco: Anya Taylor-Joy, Alexander Skarsgård, Nicole Kidman, Ethan Hawke, Willem Dafoe, Ralph Ineson, Kate Dickie, Tadhg Murphy e Björk.

Gênero: Drama; Violência explícita 

Classificação: 18 anos

Notinha: 4/5

SINOPSE: Baseado na obra de Shakespeare, Hamelt e a lenda viking de Amelth, o filme segue uma história de vingança e loucura de um príncipe. Do visionário diretor Robert Eggers chega  um filme épico cheio de ação que segue um jovem príncipe Viking em sua busca para vingar o assassinato de seu pai.

CRÍTICA

Estou com dificuldades confesso de falar sobre esse filme sem parecer repetitiva, afinal é uma história de vingança clássica do tipo que já conhecemos bem e gostamos né? Nesse caso como costumam dizer os leigos Freud realmente explica esse fascínio que vingança, violência e questões com relações familiares tem sobre nós seres humanos. 

Agora voltando para o filme, o elenco está pegando fogo de tão afinado com a história, todo mundo bem demais em seus papéis e lugares com destaque para a veterana e excelente atriz Nicole Kidman como a rainha e mãe do personagem principal, Alexander Skarsgård como o príncipe vingador e a queridinha do diretor para seus filmes de terror psicológico e não por acaso lançada ao estrelado em sua parceira anterior no maravilhoso A Bruxa (2015) Anya Taylor-Joy que mesmo com pouco tempo de tela dá conta do recado, essa menina tem muito futuro na atuação. Temos também a participação mais do que especial da cantora e multitalentosa Björk (não é spoiler tá? Foi divulgado amplamente) como uma feiticeira que revela segredos dos passado ao jovem cheio de ódio no coração. 

O que me pegou nesse filme pois gostei dessa capacidade em que o diretor com o seu roteiro demonstra em passear pelo campo do sobrenatural/terror que é sua zona de conforto levando em consideração suas obra anteriores com a dureza e realidade brutal dessa história aqui, as cenas são demasiadamente sangrentas para públicos mais sensíveis não recomendaria.

O grande trunfo dessa história insana e sanguinária são os atores (como já falei) que estão todos excelentes nos seus respectivos personagens junto a uma direção segura a ousada pois a história em si não tem grandes novidades, monarquia é coisa de branco como sabemos e se tratando de uma história que se propõe a mergulhar na mitologia nórtica, vikkings e etc é 110% história cultural branca.

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