Crítica | LIGHTYER

 

Título: LIGHTYER 

Direção: Angus McLane 

Roteiro:Angus McLane e Pete Docter

Elenco: Marcos Mion, Chris Evans, Flora Paulita.

Sinopse: A história de origem do patrulheiro espacial Buzz Lightyear (Chris Evans), que deu origem ao brinquedo de Toy Story. No filme, Buzz e sua equipe são abandonados e em um planeta a 4,2 milhões de anos-luz do planeta Terra. Através das leis do espaço e tempo, ele tentará encontrar uma forma de voltar pra casa. Para isso, contará com a ajuda de um grupo de receitas e um gato-robô.

                                                        Crítica 

Quando saiu a ideia de LIGHTYER eu fiquei com um pé atrás, pensei que seria mais uma daquelas "continuações" que estragaria o carinho dos primeiros filmes de Toy Story, mas confesso que fizeram um trabalho incrível, o resultado foi uma grande surpresa e só alimentou meu amor pelo universo Toy Story.

No início, a dublagem de Marcos Mion funcionou como uma barreira para a credibilidade do personagem. Afinal, o jeito como Buzz se apresentava era de alguém imponente, confiante e não é a primeira coisa que vem em mente quando ouvimos o ator. Entretanto, conforme o filme avança e as falhas do personagem aparecem, a voz parece se encaixar melhor. A dublagem hesitante de Mion acaba casando bem com a presença conflituosa do personagem. Mas é difícil imaginar que “Lightyear” tenha sido o filme favorito de uma criança (ainda que na ficção), pois os caminhos escolhidos pela Pixar aqui, ao mesmo tempo ousados, são executados sem inspiração ou nenhum tipo de empolgação.

“Lightyear” apresenta uma história de ficção-científica onde a mensagem principal é não viver no passado, aprender a seguir em frente e amadurecer diante das circunstâncias. Como fica nítido na escolha do vilão, a ideia do filme é colocar Buzz encarando seus próprios defeitos e fazê-lo aprender com eles – o que é ótimo -, mas se a Pixar acerta nos primeiros minutos ao lidar com a passagem de tempo e a morte inevitável daqueles que amamos, após isto, o filme segue desinteressante em uma aventura boba, desprovida de identificação emocional para o protagonista, monótona para os adultos, e crianças, sem criatividade visual e com personagens coadjuvantes irritantes (exceto o gato robô Sox, este sim é a estrela inquestionável do longa!).


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