Autor: Luke Jennings
Editora: Suma
Sinopse: Morra por mim é uma história mordaz sobre amor e obsessão ― conforme a ação se aproxima de seu desfecho avassalador, Eve e Villanelle terão que aprender a confiar uma na outra antes que suas diferenças as destruam.
A perseguição entre as duas adversárias letais aparentemente acabou. No entanto, os sentimentos que se desenvolveram entre Eve e Villanelle ― tão sofisticados quanto mortais ― estão longe de terminar.
Neste romance que encerra a trilogia, Villanelle busca enfrentar os demônios de sua infância e o inverno russo, e Eve se vê fugindo dos Doze, que a querem morta a qualquer custo. Em meio a uma história que vai de Londres a São Petersburgo, Eve e Villanelle, enfim, admitem sua mútua obsessão erótica, num jogo perigoso que se aproxima de uma conclusão letal.
Resenha
"Morra por mim" é o terceiro e último livro da trilogia que iniciou com "Codinome Villanelle", e que deu origem a série de tv "Killing Eve". Após os acontecimentos do segundo livro, em que Villanelle e Eve precisam fingir sua morte, para escapar dos Doze, elas acabam embarcando como fugitivas para a Russia, e precisarão encontrar uma forma de escapar e sobreviver. Também chegou o momento de elas admitirem os sentimentos que possuem uma pela outra, apesar de todas as dificuldades atuais e de seus passados.
Comparado ao primeiro livro da trilogia, este último livro conseguiu ser o ápice de toda a série, e conquistar de vez o leitor. Cada livro trouxe uma evolução, e agora somos capazes de ver aonde Villanelle e Eve chegaram sobre seu relacionamento, e até onde Eve está disposta a ir, neste novo mundo. Apesar de ser um livro curto, com um pouco mais de 200 páginas, a leitura flui bem, com um bom ritmo, sem ser corrido demais. E muita coisa acontece nessas 200 páginas.
Como nos livros anteriores, este aqui consegue trazer todos os bons requisitos de uma história de espionagem, com planos elaborados, reviravoltas e mortes. Também é muito interessante acompanhar as conversas entre a Eve e a Villanelle, e como elas possuem um relacionamento fora dos padrões, mas que funciona. O autor consegue dar um bom desenvolvimento para as duas, além de ser muito legal ver personagens LGBTQIA+ em histórias que não falam sobre aceitação e descoberta, mas sim como personagens bem resolvidos, e em papeis de poder.
Com certeza foi uma ótima conclusão para a trilogia, sendo melhor do que a versão da TV, que sofreu algumas alterações questionáveis. É uma leitura rápida, que pode ser feita em um dia, e vai deixar o leitor preso a cada página.
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