Título original: I Wanna Dance with Somebody
Direção: Kasi Lemmons
Elenco: Naomi Ackie, Stanley Tucci, Nafessa Williams, Tamara Tunie e Ashton Sanders.
Gênero: Cinebiografia; drama.
Notinha: 3/5
Sipopse:
Desde que era apenas uma menina do coro de New Jersey até à carreira mundial como uma das artistas mais vendidas e premiadas de todos os tempos, "I Wanna Dance With Someboby" transporta o público numa viagem pungente e emocional pela vida e carreira de Whitney Houston, através dos espetáculos e dos êxitos mais populares, do sucesso e dos dramas que preencheram a sua vida
CRÍTICA
Olá pessoas, nos últimos anos vivemos um verdadeiro boom de cinebiografias especialmente de estrelas e astros da música, e não seria diferente com a saudosa Whitney Houston que deixou esse mundo em fevereiro de 2012, dez anos atrás.
No filme somos inicialmente apresentados a aspirante a cantora, uma jovem tímida e ambiciosa que cantava no coral regido pela própria mãe, e logo em seguida conhece uma jovem que arrebata sua afeição e iniciam um relacionamento a contra gosto dos pais(li que a diretora do filme teve que insistir para que essa parte da história dela fosse mantida para vermos). O filme tem inúmeros problemas, e vou culpar o roteiro viu? Porque assistindo a transição, por exemplo entre cantora de coral para o assinatura de contrato com o magnata da música Clive Davis, não deu pra entender bem como se deu. E isso é apenas um exemplo no filme, que busca com bastante ambição e pouco cuidado dar conta retratando a maior parte da sua vida, carreira até sua trágica morte. O que considero um erro, comum até mas que infelizmente transforme esse filme sobre a maior cantora da sua geração Whitney Houston menos, muito menos do que ela merecia como uma homenagem póstuma.
A escalação é bem boa com destaque para a britânica Naomi Ackie que interpreta a Whitney durante todo o filme, ela consegue sem tornar caricato a sua interpretação digna de atenção e apreço. Tem boa química com seus companheiros de cena o que torna os problemas de roteiros até certo ponto toleráveis.
Não vou negar a vocês, esperava mais desse película como já falei acima. Tenho visto excelentes cinebiografias de homens como do querido Elton John, Queen e o mais recente do Elvis Presley o que todos esses filmes tem em comum? Além do roteirista em alguns casos o fato em que se fez um esforço para não se criar uma imagem da imagem que o público já tinha sobre essas pessoas, tentaram nos deixar entrar um pouquinho para ver mais de perto a intimidade e batalhas pessoais e como isso se conectava com a música que fizeram. Essa é sempre a minha parte preferida, conhecer como uma canção adorava foi escrita, o que a inspirou, o que se passava de fato na vida de alguém notável pouco antes ou após ganhar um prêmio, quais obstáculos precisou cruzar para ser o que é hoje e etc pois a lista pode continuar. Não se teve o mesmo apreço e carinho com a história dela, não me parece tão grandioso e genial como deveria ser, ficamos enquanto público nas expectativas que não se cumprem.
É um exercício ao meu ver de mostrar nossos ídolos sendo incríveis, destemidos, talentosos e ao mesmo tempo frágeis, humanos contraditórios e perdidos na própria narrativa. Fazer isso não é um trabalho fácil, eu sei mas sigo defendendo que a estrela em questão faria valer a pena o esforço, com a sua passagem na terra porque aquela voz podia transformar qualquer canção em algo grandioso e um filme que buscasse a retratar deveria seguir a mesma linha, infelizmente não é o que vemos.
Portando saibam que estão avisados quanto a isso, no mais o filme aborda questões todas sem aprofundar como o relacionamento com os pais, em especial seu pai que parecia dominar todas as questões sobre contrato, dinheiro, turnês, a relação de violência doméstica que praticamente excluem da narrativa com o ex-marido Bob Brown cabe a quem se sentir interessado (a) pesquisar e descobrir a grandiosidade que foi essa mulher e nos deixou um legado imenso de força e amor a música e ao próprio cantar.
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