Crítica | John Wick 4 - Baba Yaga


Título: John Wick 4 - Baba Yaga

Direção: Chad Stahelski

Roteiro: Michael Finch, Shay Hatten

Elenco: Keanu Reeves, Donnie Yen, Bill Skarsgård, Lance Reddick, Ian McShane, Hiroyuki Sanada, Laurence Fishburne, Rina Sawayama

Gênero: Ação

Classificação: 4,0/5,0

Sinopse: O assassino profissional retorna às telas para John Wick 4: Baba Yaga. O assassino profissional John Wick (Keanu Reeves) agora virou metade do submundo contra ele com sua vingança, que agora está entrando em sua quarta rodada em Nova York, Berlim, Paris e Osaka. Sua equipe, composta por Bowery King (Laurence Fishburne), o gerente do hotel Winston (Ian McShane) e o concierge Charon (Lance Reddick) do lendário hotel assassino Continental, novamente fazem parte da festa. No entanto, as chances de escapar desta vez parecem quase impossíveis, pois o maior inimigo está surgindo. O implacável chefe do submundo Marquis de Gramont (Bill Skarsgård), que tem alianças inteiras atrás dele, representa a maior e sanguinária ameaça até hoje. Mas seus capangas também são durões, incluindo Shimazu (Hiroyuki Sanada) e Killa (Scott Adkins) localizados. Felizmente, existem velhos aliados como Caine (Donnie Yen) que correm para ajudar Wick. Não há caminho de volta, só um sobrevive.

Resenha:

Esta semana estreia o quarto filme de uma das franquias mais amadas pelos fãs do gênero de ação. John Wick, o assassino profissional mais letal da atualidade, retorna com a cabeça a prêmio, tentando ao máximo sobreviver a mais um dia. Se está procurando algo mais elaborado que isso, sinto lhe informar, mas essa é a única premissa. Diferentemente do primeiro longa, em que existe um cuidado com a motivação de John (Keanu Reeves), ou do filme posterior, em que estabelecia muito bem o universo, em Baba Yaga, o roteiro é o que menos interessa. O mérito do longa está em abraçar o absurdo, fugir da realidade e proporcionar a experiencia insana de boas lutas. John só precisa sobreviver enquanto o preço por sua morte sobe a cada desafio conquistado.

Para manter a essência do que já havia sido criado, o retorno do diretor dos três primeiros longas, Chad Stahelski era uma chave importante. Isso porque o mesmo já foi dublê por muitos anos e consegue idealizar e filmar muito bem todas as coreografias de luta cada vez mais extensas. Pra abrilhantar ainda mais as cenas que divertem e/ou tiram o fôlego do espectador, foram trazidas adições de muita relevância: os veteranos em filmes de artes marciais Donnie Yen e Hiroyuki Sanada. Há uma beleza singular em suas interpretações e juntamente com uma estética bem pensada e uma trilha sonora pontual, as quase 3 horas de duração passam sem muito sofrimento. Mas havia um ponto na franquia a ser melhorado: seus vilões.

Com exceção de De Volta ao Jogo (2014), todos os vilões de John Wick são completamente vazios e esquecíveis. Para tentar consertar isso, Bill Skarsgård – também conhecido como o palhaço Pennywise de It: A Coisa(2017), foi escalado para viver o egocêntrico, meticuloso e ambicioso Marques de Gramont. Se o mesmo conseguiu ou não ficar marcado na franquia como um vilão interessante, fica a critério de quem está assistindo.

John Wick: Baba Yaga não é um filme para pensar, até porque as vezes se faz bastante necessária uma grande suspensão de descrença em momentos humanamente impossíveis. Este é um filme para experenciar e apreciar coreografias impecáveis, bem elaboradas e sanguinolentas. Sua maior façanha é entender a que se propõe e tentar melhorar o que já foi estabelecido, acrescido de luzes e cores, dando a harmonia perfeita para o divertimento. Um lembrete importante: tem cena extra. Se é fã do gênero de ação, este certamente é um filme para você.

Tenha uma boa sessão.

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