Crítica | Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes

Título Original:The hunger games - The ballad of songbirds and snakes 

 Direção: Francis Lawrence

 Elenco: Hunter Schafer, Tom Blyth, Rachel Zegler e Viola Davis.

 Gênero: Distopia, adaptação de saga literária.

 Notinha: 4,5/5.


SIPOPSE:

Anos antes de se tornar o tirânico presidente de Panem, Coriolanus Snow aos 18 anos vê uma chance de mudança de sorte quando é escolhido para ser mentor de Lucy Gray Baird, a garota tributo do empobrecido Distrito 12.

CRÍTICA

Chega aos cinemas do mundo inteiro mais uma parte do fascinante universo de Jogos Vorazes(2012 -2015) dessa vez temos um prólogo que nos oferece um grande vislumbre de como era a capital, os jogos em si e o carismático e assustador presidente Snow antes de se tornar claro o homem mais poderoso da capital.

A trilha sonora maravilhosa com mais cantoria que nos outros filmes(eu amei!), outro ponto que mantiveram como o original, conflitos morais capazes de mobilizar a audiência e capturar a atenção pelas quase três horas de duração da película, dividida em três atos muito bem executados, outra característica mantida e que em termo temporais explicam mas sem explicar ao público como nessa franquia a realidade é uma naturalização da crueldade humana mas também de como se lucra com o desprezo e desgraça humana. 

Desde que estreou o primeiro jogos vorazes a pouco mais de  onze anos me pareceu uma história tão inteligente e política feita voltada ao público infanto-juvenil que me causou certo espanto e admiração Hollywood topar investir nisso, tanto tempo depois segue uma crítica cultural ácida e tão bem apreciada pela maior parte da audiência então quando anunciaram um prólogo focado no passado de um dos melhores personagens foi motivo suficiente para expectativa das boas!

O filme acerta em muitos pontos mas um dos  principais é o roteiro amarado mesmo que não entendamos inicialmente as verdadeiras intenções de cada personagem eventualmente a história mostra, então NÃO temos aqui um roteiro preguiçoso que entrega tudo de cara sem nos deixar refletir antes, indagar aquele entrelaçado de caminhos que em certo ponto querem apenas uma coisa: Sobreviver e o que uma pessoa pode estar disposta a fazer pra isso? É um questionamento que está o tempo todo nesse filme, mesmo que não tenha sido feita explicitamente.

Que prazer é assistir uma história bem contada, com personagens super interessantes, um toque de romance, divergências, violência que aqui cumpre um papel importante parece ser um personagem de tão presente, eu diria que é a maneira de usar a tal licença poética pra chocar a audiência e nos capturar na nossa própria humanidade.

O presidente Snow mostra aqui que já era um personagem rico, complexo, cheio de camadas e ardiloso mais um ponto para a direção do já veterano diretor da franquia Francis Lawrence. E ainda temos a sempre excelente Viola Davis num papel bastante importante e central de toda a história.


FILMAÇO!

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