Crítica
Duna: Parte 2 é uma obra de arte, como diz o meme popular atual "pure cinema", é algo grandioso e que abraça a sua grandiosidade com firmeza e te prende na cadeira do cinema do ínicio ao fim, tirando seu fôlego em muitos momentos, fazendo com que você aperte os encostos da cadeira com força e lhe proporcionando uma experiência única.
Sim, experiência, a fotografia do filme faz com que você se sinta ali no deserto de Arrakis, como se você estivesse vivenciando e aprendendo os costumes fremens junto a Paul Atreides. A trilha sonora é espetacular, transforma as cenas e cria outra camada de imersão profunda e que mais uma vez faz com que você se sinta dentro do filme. As atuações são impecáveis, é nítida a entrega dos atores para dar vida aos seus personagens e mais que isso, para expressar as mudanças que ocorrem ao longo da trama.
Duna é uma obra de ficção científica, uma Space Opera, que se coloca junto a Star Wars e Star Trek e vai além, pois em sua identidade única traz pautas de forma mais escancarada e menos aventureiras, como se você estivesse vendo uma temporada de Game of Thrones (das primeiras, antes da série se perder). Toda a trama política, rebelde, toda a cultura dos povos do deserto e até mesmo dos Harkonen, estão ali presentes, sem subestimar a audiência, sem explicar demais, você é apresentado de forma natural a tudo que compõe a obra e isso faz com que o filme passe rapidamente. Não vou dar maiores detalhes, para não correr o risco de me empolgar e entregar spoilers.
Caso você tenha gostado de Duna: Parte 1, recomento fortemente que vá assistir ao filme no cinema, para poder desfrutar de toda a imersão que só uma sala de cinema pode lhe proporcionar.
Caso você não tenha gostado, recomendo fortemente dar uma nova chance a esta grandiosa obra que já nasce um ícone cult do cinema.
Postado por
Guilherme Mendes
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