Crítica | Rivais

 

Título original: Challengers

 Gênero: Esporte/Romance/Drama

 Direção: Luca Guadagnino

 Elenco: Zendaya, Mike Faist e Josh O'Connor.

 Notinha: 4/5

SINOPSE: Um campeão de tênis do Grand Slam Art se vê do outro lado da rede do outrora promissor e agora esgotado Patrick, seu ex-melhor amigo e ex-namorado de sua esposa Tash.

  

CRÍTICA


Nossa menina Zendaya está crescendo não é meus caros? E esse filme prevejo que se tornará um marco em sua carreira, pois soa como o primeiro grande passo a novos rumos, porque é muito óbvia a tentativa de se desvencilhar dos mesmos papéis de meninas no ensino médio, ela até admitiu numa entrevista o quão bacana foi não interpretar pra variar uma adolescente. Aqui vamos acompanhar uma jovem ambiciosa tenista que ao conhecer dois melhores amigos e parceiros de tênis se envolvem como costuma acontecer num estimulante disputa pelo seu afeto ou seria apenas uma grande jogada?

Um dos elementos mais interessantes desse filme é o roteiro afiado combinadas a direção provocativa e que extrai sempre muito dos seus personagens no sentido de relacionamento, evolução emocional do italiano Luca Guadagnino (Me Chame Pelo Seu Nome) arrisco dizer que este também é seu melhor filme até o momento. Tem algo de hipnotizante que mantém nossos olhos enquanto audiência nesse triângulo amoroso dentro e fora das quadras, também é menos explícito do que se faz parecer não digo como uma crítica negativa mas conhecendo um pouco do cinema do Luca achei que nesse sentido se conteve nada que comprometa a qualidade da história.

E quem diria que o tênia seria um esporte tão sexy e uma boa oportunidade para discutir relações humanas? Gosto demais de toda a metáfora construída e desconstruída nas situações e atitudes do trio principal, não posso deixar também de mencionar a fotografia e trilha sonora (excelentes!) esta por última se faz tão presente que vai parecer um quarto personagem. Isso é puro suco de cinema da melhor qualidade.

Nossas ambições e desejos nos guiam em direção ao que realmente queremos ou só estamos sendo levados ao lugar onde nos encontramos? Podemos nos perguntar.

O trio de tenistas esbanja talento e sintonia em tela, tá todo mundo super bem servindo apelo sexual, desejo, curiosidade e uma dose considerável de inveja e mágoa com outros sentimentos conflitantes e como são cada bem construído e diferentes entre si torna mais rica a experiência de observá-los.

Nossa menina Zendaya não está somente crescendo, está produzindo e escolhendo com sabedoria e audácia seus projetos, bom para ela!


                                                                Boa sessão!

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