Crítica | Furiosa: A Mad Max Saga

 

Título Original:  Furiosa: A Mad Max Saga

 Direção: George Miller 

 Elenco:  Anya Taylor-Joy, Chris Hemsworth, Tom Burke, Nathan Jones, Angus Sampson, Daniel Webber

 Gênero:  Ação/Aventura; Distopia.

 Notinha: 4,8/5

 

SINOPSE:

Furiosa: Uma Saga Mad Max é um filme de ficção científica pós-apocalíptico dirigido por George Miller e estrelado por Anya Taylor-Joy, Chris Hemsworth e Tom Burke. A trama revela a história de origem da guerreira renegada Furiosa, anteriormente interpretada por Charlize Theron, narrando sua jornada até se unir a Max em Mad Max: Estrada da Fúria (2015). O enredo segue uma jovem Furiosa (Anya Taylor-Joy), sequestrada de seu lar, o Lugar Verde de Muitas Mães, por uma grande horda de motoqueiros liderada pelo senhor da guerra Dementus (Chris Hemsworth). Cruzando Wasteland, eles alcançam a Cidadela, dominada pelo Immortan Joe (Lachy Hulme). Enquanto os dois tiranos disputam o domínio, Furiosa se vê envolvida em uma batalha incessante para retornar ao seu lar. O filme oferece uma visão mais profunda do universo de Mad Max, explorando os motivos e desafios enfrentados por um dos personagens mais marcantes da franquia.

CRÍTICA

WHAT A LOVELY DAY!!!1!!!!

À medida que o mundo desmorona, a jovem Furiosa é capturada do Lugar Verde das Muitas Mães e cai nas mãos de uma grande Horda de Motociclistas liderada pelo Senhor da Guerra Dementus. Ao atravessarem o Deserto, eles encontram a Cidadela presidida pelo Imortal Joe. Enquanto os dois tiranos lutam pela dominação, Furiosa deve sobreviver a muitas provações ao reunir os meios para encontrar o caminho de volta para casa.

Onde tu estava a 9 anos atrás quando o mundo se rendeu a imperatriz Furiosa interpretada pela magistral Charlize Theron? Bom, eu estava praticamente no mesmo lugar de agora: no cinema s2s2 impactada, encantada com todo aquele universo (novo pra mim) criado a décadas atrás pelo George Miller. A personagem encantou de tamanha forma que se fez viável um filme de origem, por isso nos encontramos novamente de volta ao deserto pós apocalíptico.

Só que agora quem encara a nossa carequinha preferida é a estrela em ascensão Anya Taylor-Joy(fragmentado, o gambito da rainha) e que responsabilidade essa atriz tinha em suas mãos, foi corajosa e fez jus a trajetória da heroína. Furiosa é uma personagem árida, silenciosa (vamos entender porque), de ação mesmo por falta de palavra melhor que transmite seus conflitos através do olhar e ela soube trazer bem essas características a sua interpretação sem soar repetitivo.

O universo que conhecemos está todo ali e mais. Toda a escassez de água, gasolina e comida além da pobreza de espírito que habita a praticamente todos que sobrevivem naquele cenário. Somos apresentados a novos personagens e ao lugar especial de onde a furiosa veio e desde então tenta retornar. A gente entende melhor a força, resiliência e afetuosidade dela apesar da aridez do deserto que parece contaminar a todos, quando temos um vislumbre da sua família e comunidade formada por mulheres destemidas e saudáveis. Mas também conhecemos os caminhos que a levaram a se encontrar com o Immortal Joe e seus servos, vou destacar no hall de vilões apocalípticos o estreante em Mad Max nosso eterno Thor, Chris Hemsworth que dá vida ao debochado Dementus, Chris aqui tá em casa porque pôde explorar sua veia cômica/bonachão e ao mesmo tempo nos mostrar uma nova faceta sua interpretando de modo sádico e cruel, ou seja, estamos presenciando um verdadeiro reencontro dele com um filme excelente, celebremos meu povo!

Mad Max é também uma experiência sensorial especialmente em relação a visão e a audição eu diria, as sequências de perseguição e lutas são incríveis e impressionam com nível de comprometimento com o que já havia sido apresentado anteriormente, George Miller faz de novo um filme desolador, impressionante sobre como imaginou a 45 anos atrás o futuro pós apocalíptico e o mais assustador é que ele não está tão fora da realidade do que a humanidade de fato tem enfrentado. A função das artes para mim é exatamente essa: nos alertar, nos incomodar, nos entreter também claro mas fugir da realidade dada como óbvia e quem sabe propor novos olhares a cenários que julgávamos já conhecer? Pois bem, aqui é missão dada missão cumprida!

Se você apreciou a quase 10 anos atrás essa história, dificilmente não aclamará novamente essa empreitada enérgica, barulhenta e ao seu próprio modo cômica..

Boa sessão!

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