Jurassic World – Recomeço | Crítica

Título: Jurassic World – Recomeço

Direção:Gareth Edwards

Roteiro:David Koepp

Elenco: Scarlett Johansson, Jonathan Bailey, Mahershala Ali, Rupert Friend, Manuel Garcia-Rulfo, Luna Blaise, David Iacono, Audrina Miranda

Gênero: Ação, Aventura

Classificação:3/5

Sinopse: Novo capítulo da franquia Jurassic World, Jurassic World: Recomeço acompanha uma equipe intrépida em uma missão para obter amostras de DNA das três criaturas mais colossais da terra, mar e ar. Cinco anos após os eventos de Jurassic World: Domínio, a ecologia do planeta se mostrou amplamente inóspita para os dinossauros. Os poucos sobreviventes vivem em ambientes equatoriais isolados, onde o clima se assemelha ao que permitiu sua prosperidade no passado. Dentro dessa biosfera tropical, as três criaturas mais colossais detêm a chave para a criação de um medicamento com potencial para salvar inúmeras vidas humanas. A missão, cercada de perigos, coloca a equipe diante de desafios extremos, enquanto lutam contra o tempo e os perigos de um mundo onde a natureza selvagem é a única soberana.

 Crítica

    Após 3 curtos anos, chega hoje aos cinemas Jurassic World – Recomeço, a mais nova aposta da querida franquia com uma premissa bem simples: uma habilidosa agente, vivida por Scarlett Johansson precisa montar uma equipe com a missão de conseguir amostras de DNA de três importantes espécies de Dinossauros numa ilha misteriosa, porém as coisas saem de controle. Mas será que este filme não chegou aos cinemas cedo demais? A resposta franca é: Talvez.

    Primeiro de tudo é importante estabelecer que este longa respeita as “leis” que regem todo filme do mundo jurássico. Há sempre uma missão, regida pela ganância do homem, disfarçada de ajuda ou benefício para a humanidade. Se passaram 5 anos após Jurassic World – Domínio (2022), e o mundo contemporâneo não tem condições adequadas para que dinossauros vivam em sociedade. Eles estão doentes, morrendo, gerando desinteresse e caos por onde passam. Mas em uma ilha, eles conseguiram prosperar. Uma Ilha terminantemente proibida para humanos. Mas estudar essas criaturas ainda pode trazer grandes conquistas para medicina moderna e é aí que as coisas se complicam.

    É possível perceber um cuidado da Universal com elementos estruturais desse filme. Trouxeram David Koepp, o roteirista do primeiro filme da franquia, Jurassic Park (1993), convidaram Gareth Edwards, um diretor com um bom histórico do gênero Sci-fi, trouxeram atores com apelo geracional, como a já citada Scarlett Johansson, Jonathan Bailey e Mahershala Ali, mas ainda assim falta algo. E talvez esse algo seja descanso.

    Não houve tempo para que as pessoas sentissem saudade desse mundo. Não houve um intervalo que justificasse o “recomeço”. E ainda é possível sentir o cansaço deixado pelo final da última trilogia.  É impossível não ter a sensação de que ele chega ao publico cedo demais. Mas não se engane, isso não significa que o filme é ruim. Ele entrega exatamente o que se propõe e se você não esperar nada além disso, vai se divertir.

    Jurassic World – Recomeço consegue entreter. Tem boas cenas de ação, aventura, tensão e exige um pouco da sua suspenção de descrença em alguns momentos – é um filme sobre dinossauros, é importante lembrar. Ainda que lhe falte um pouco de alma, é possível sair da sala do cinema com um quentinho no coração, para quem gosta muito da franquia ou pra quem espera passar 2 boas horas na sala de Cinema.


     Uma boa sessão para você!

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