Resenha: As três marcas I Pamela Brainher

Título:  As três marcas 

Autora: Pamela Brainher

Editora: Independente

Número de páginas: 482

Sinopse: 

Já imaginou como seria a vida se não fosse os traumas?
As dores, as tristezas e as cicatrizes?
Já imaginou encontrar família e amor em duas pessoas que não dividem o mesmo DNA que você?
E se você se vice no meio de dois irmãos tão diferentes e que ambos a desejam?

Chloe precisou mudar de cidade, de nome, precisou se esconder para salvar a sua vida, mas o passado nunca quis ficar no passado e agora ela tem a difícil missão de escolher, continuar presa a tudo o que a destrói ou seguir em frente e dar uma chance a vida?

Qual escolha você faria?

                                                         Resenha

Aqui, iremos conhecer Chloe Davis, uma mulher quebrada. Ela sofreu vários traumas e tem uma família totalmente disfuncional. Seu pai é abusivo e tóxico. Sua mãe é desequilibrada e narcisista, e seu avô é pedófilo. Ela saiu de Chicago e reside atualmente em Nova York. 

Nossa mocinha tem duas melhores amigas, que se chamam Emma Taylor e Sidney - Elas duas são como sua família e porto seguro para Chloe. Por sinal, as três moram juntas no mesmo apartamento e saíram de Chicago juntas. 

Nossa personagem principal trabalha em dois lugares - em uma empresa do ramo editorial e em um bar. 

Chloe Davis é uma mulher atraente, sexy, solteira e não quer relacionamento ou se envolver com algum homem. Então, quer apenas uma noite e diversão. Ela se acha fraca por sofrer e chorar. 

         Mesmo rodeada de suas melhores amigas, ela se sente solitária. 

Sua vida muda drasticamente quando ela encontra, por acaso, em um bar, o rico Brian Ferri. Assim que nosso mocinho a vê, a deseja - e não por causa do seu corpo, e sim porque ele percebe os olhos tristes daquela mulher que o rejeitou. Ela é a primeira que o rejeita, e Brian fará de tudo para conquistar a sua confiança.

Chloe toda noite tem pesadelos advindos do seu passado - que viveu em Chicago - e acorda suando e chorando. Os pesadelos voltaram porque a sua mãe liga constantemente para ela, porque o seu avô está doente. Agora, a mãe de Chloe quer a família de volta em casa, onde nossa mocinha jurou nunca mais pisar.

O que eu achei?

“As três marcas”, da autora Pamela Brainher foi um nacional que me fez entrar em uma ressaca literária gigante. A história é intensa, real, visceral e muito pesada. O livro tem 485 páginas, que eu li em 5 dias, e o que dizer? Esse livro acabou comigo em tantas camadas, tanto emocionalmente quanto psicologicamente.

Conforme lia e desvendava essa história, eu tinha que respirar fundo muitas vezes, porque esse livro não é um romance feliz e sim uma história intensa e real de muita tristeza, de superação, de perdão e de recomeço. 

Temos uma personagem quebrada, que foge e se isola quando algo acontece e, em vários momentos, enquanto estava lendo, senti uma vontade imensa de abraça-lá e falar que iria ficar tudo bem. Chloe carrega um passado muito pesado em suas costas e ela precisava ser cuidada, apoiada e ouvida. 

A narrativa da autora foi tocante, intensa, muito fluída e real. E agora estou aguardando bastante ansiosa a continuação e espero que, nesse segundo volume, tenhamos um final feliz, porque nossos personagens principais e secundários merecem.

Temos romance e algumas cenas de suspense, que, meus amigos, me abalaram, e eu fiquei em choque com esse plot. 

No livro, temos alguns assuntos delicados que não posso mencionar aqui, mas indico que confiram a lista de gatilhos que esta obra possui logo nas primeiras páginas. 

Indico a leitura!