Bienal do Livro Salvador, dia 09

   2013 foi um ótimo ano literário para mim. Abri as portas para escritores e obras mais intelectuais – apesar de não ter lido muitos livros no total – e pude ver adaptações tanto boas quanto ruins no cinema. Fui para a Bienal do Rio e tudo foi como um sonho. A loucura de livros de 5, 7, 9, 10 e 15 reais durou para mim três dias incríveis, e quando voltei a Salvador, já queria participar de outra edição.
   E é aí que, infelizmente, terei que comparar.
   A Bienal de Salvador foi um evento a parte, onde numa tentativa de chamar a atenção de um maior público à literatura, falhou. Os preços eram de livrarias comuns, a disponibilidade era pequena e a desorganização foi imensa.
   Apesar disso, consegui faturar algumas obras que me chamaram a atenção e que eu conhecia há um tempo.
   Depois de rodar um espaço de 16 mil m², fui nas lojas onde achei os melhores descontos, o que não foi tão fácil. Alguns estandes apresentavam livros jogados em qualquer canto e muitos até amassados e sujos – consegui achar um sebo com qualidade melhor.


Esses foram os de 10 reais que achei:
O Torreão, Desastre, Prova de Fogo, O Beijo Infame e O Alienista.

A Sombra da Serpente e Selvagens comprei de 18 e 15, respectivamente.

Ili me deu os livros de parceria Desastre Iminente e O Dom.



Alguns brindes que consegui (incluindo marcadores autografados da Luíza Trigo, que é uma fofa).

   “Paulo, você comprou sete livros por 83 reais e está se queixando?”. A resposta é sim. Esse foi todo o “garimpo” que fiz e sei que não vou encontrar mais nada por lá. Apesar de alguns autores legais da Novo Conceito junto à Luíza Trigo, André Vianco, Eduardo Spohr, Raphael Draccon e Carolina Munhóz, a Bienal esse ano parecia mais uma feirinha. Os estandes eram barracas e os preços eram altos. Não estou me queixando inteiramente. Sei que a Bienal não é apenas para encontrar livros baratos e autores, mas sim trazer mais diversidade e cultura. Porém, como eu já disse, acho que o objetivo não foi inteiramente alcançado. 
  OBSVolto dia 16 para pegar autógrafo com Thalita Rebouças e possivelmente com Raphael Draccon.

Por: Paulo Sergio.

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9 comentários:

  1. Oiii!! Tudo bom? Lembra-se de mim? Acho que não né? Pudera! Estou há tanto tempo sumida! Kkkkk
    Passei aqui rapidinho pq vc é uma das bloggeiras que eu adoro e parceira do meu antigo Abrindo os livros... Não, eu não o exclui, apenas mudei o nome e o link. Agora ele se chama CEMITÉRIO DOS LIVROS ESQUECIDOS. Poderoso hein? Kkkk Foi inspirado em um livro, que você com toda a certeza deve ler algum dia!
    Bem, desculpe não comentar a postagem, mas foi rápido só para explicar hehe
    Muitos xerus
    Gabi
    (http://cemiterio-dos-livros-esquecidos.blogspot.com/)

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  2. Oi, Paulo!
    Ah, quem me dera ter ido pra Bienal de Recife esse ano ~chorei muito porquê não fui.
    Cê aproveitou bastante a Bienal daí de Salvador, mas uma pena que as coisas estavam com o preço alto e bem desorganizadas. ://
    http://thais-monte.blogspot.com.br/

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  3. cara mas vc comprou mt coisa pra ter dado só isso D: quero pechinchar assim .w.
    Seguindo o Coelho Branco

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  4. Oi, estarei indo hoje conferi a Bienal aqui de Salvador, já estou desmotivada...pensei que ia ser bem melhor...Já estou triste...Que vergonha...depois retorno pra contar como foi....
    bjos e bjos :D
    Cibele Santos :)

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    1. Você pode encontrar muita coisa boa, Cibele. O problema é que eu realmente não gostei. Andei até cansar de tanto procurar livros. Comprei 3 por impulso e espero que tenha valido a pena.

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    2. Eu fui e também cansei de procurar, só comprei 3 livros: Roubada (Lesley) foi R$15,00, Laços Inseparaveis foi R$20,00, e Uma prova de amor foi R$18,00 (os dois da Emily), reconheço que fui generosa ao comprar, pois não queria, minha irmã que é doida comprou 8..Mas realmente não gostei, desde a organização, que eu tive que dá a volta no Centro de Convenções pra achar a entrada, o transporte que é pessimo, e os preços, eu preferia comprar nas livrarias, ou no submarino, saraiva, americanas, pensei que ia ser melhor, desde o preço até tudo, mas como eu tava com amigos que me fizeram rir, valeu a pena...vamos ver o de 2015...

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  5. Oi Paulo, uma pena que este evento não foi o esperado. Quem sabe eles aprendam e façam um melhor na próxima vez?
    Bjs, Rose.

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  6. Pensei o mesmo, Paulo. Achei que teriam livros mais baratos. Vou pechinchar legal no próximo fim de semana e espero adquirir coisas boas :)

    Beijos,
    www.segredosentreamigas.com.br

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  7. Paulo
    Fui na bienal do Rio e também não achei os preços bons. Tive que chorar muito em algumas editoras para conseguir um bom desconto. Comprei muito, mas por compulsão. De qualquer forma acredito que a Bienal da Bahia foi melhor que a Bienal do Espírito Santo, que foi mais do que decepcionante. Vamos ver se nas próximas, as editoras se sensibilizem e abaixem seus preços.
    Abraços,
    Gisela
    @lerparadivertir
    Ler para Divertir

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