Flica - Festival Literário de Cachoeira


Primeiramente, me desculpem pela demora. A Flica ocorreu 14 a 18 de outubro e só hoje pude fazer a postagem. 
Quem lê livro e não ama evento literário? 
Desde a bienal, passando por sessões de autógrafos até lançamentos e turnês de editoras, todo evento conta. E eis que surge a Flica, o Festival Literário de Cachoeira, uma cidade no estado da Bahia. O festival é realizado todo ano, sendo 2015 sua quinta edição, onde o número de visitantes chegou a 35 mil. Por mais que as mídias falem bem de eventos num geral, é super normal você ir e dar de cara com algo que não condiz com a realidade. Com a Flica não foi diferente. Moro em Salvador, cerca de duas horas de viagem até Cachoeira. E vale dizer que, talvez por ter ido no último dia de evento, tive as impressões a seguir:

1. Livros

Os livros que você encontra por lá são extremamente caros, valor de lançamento quase sempre. Então não espere descontos incríveis que fazem o livro chegar a 5, 10, 15 reais. O mais barato que encontrei (me refiro a ficção) foi 30 reais. HQs como Turma da Mônica custavam 8 reais em um comerciante na rua. A Flica está longe de ser um evento para comprar livros.




2.       Organização
Apesar do evento possuir um guia para você se situar, só o encontrei na livraria do local, que ficava dentro de uma igreja e que nem sinalizava ser uma livraria.

3.      Local
Mesmo incentivando o evento e o fato de ser em uma cidade que deve sim ser mais explorada, o local não ajuda muito. Além do que, a cidade deveria possuir um "mapinha" para as pessoas se localizarem melhor, apesar de não ser tão grande. Ao menos foi o que pensei.





4.      Meg Cabot e Paula Pimenta
O evento teve a participação de muitos autores nacionais, debates, histórias para crianças, entre muitas outras coisas. Porém, o principal motivo de alvoroço foi a presença de Meg Cabot. Para conseguir autógrafos, era necessário porém possuir pelo menos um dos livros recém lançados da autora, um de 39 e outro de 75 (SETENTA E CINCO, ENFASE AQUI) reais. Ou seja, possuindo qualquer outro livro, você não era permitido de autografar ou tirar uma foto com autora. Sei que isso vem da editora - obrigado Galera Record -, mas ainda assim, tive que desabafar.







Mediante todos esses aspectos, não gostei da Flica. Posso estar sendo precipitado em relação a maioria das coisas que falei, mas talvez seja questão de ponto de vista, certo? Não direi que recomendo, mas para quem mora na Bahia (e até em outros estados) é uma opção interessante para se visitar por aqui. O post terá mais fotos do que palavras, então espero que tenha passado tudo o que penso.

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2 comentários:

  1. 1. Livros
    A Flica não é evento para vender livros e sim para assistir as mesas e geram uma discussão entre convidados e público. Nunca foi proposta do evento vender livros. Compra quem quer, compra quem pode.

    2. Organização
    Ali é uma igreja, só vira livraria durante a Flica. Não tem necessidade de uma letreio na fachada de uma igreja histórica para dizer que era livraria, não tinha um totem informando, como postou na foto?

    3. Local
    Vamos explorar a cidade? O evento só acontece em uma região que é próximo ao rio Paraguaçu, ou a região do Porto. E como já dizem "Quem tem boca vai a Roma" Também ajudaria pesquisar um pouco a cidade antes de ir.

    Flica não é Bienal, sem badalação, talvez por isso não tenha gostado. :)

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    Respostas
    1. Você apenas ressaltou tudo que falei, mas enfim...

      A igreja não tinha informativo algum. DENTRO havia um totem.

      Já fui em cachoeira tempos atrás e só comentei que deveriam ter feito algo para informar dos locais que podíamos conhecer. Olhar na Internet é uma coisa, mas saber a localização exata nem o Google Maps sabe.

      Não esperei nada badalado, apenas um evento literário mais organizado ;)

      Agradeço o comentário, mesmo que no anonimato.

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