Resenha: CyberStorm | Matthew Mather

TítuloCyberStorm
AutorMatthew Mather
Editora: Aleph
Número de páginas: 363
Classificação
SinopseEm meio a uma forte tensão política internacional, os Estados Unidos sofrem um grande ataque cibernético: todos os meios de comunicação começam a falhar. Ao mesmo tempo, uma forte tempestade de neve assola a cidade de Nova York, e uma possível epidemia de gripe aviária parece se aproximar. Presos na cidade e quase sem contato com o resto do mundo, os moradores de repente se veem imersos em um cenário verdadeiramente apocalíptico. Enquanto rumores e especulações correm sobre a origem desses ataques, Mike Mitchell se concentra em questões que para ele parecem mais urgentes. A crise o atingiu em um momento crítico de sua vida, complicando seus já confusos problemas pessoais e financeiros. Agora, sua prioridade é manter a família unida e viva no crescente caos que se que se forma a sua volta.

Resenha

O Natal está chegando à cidade de Nova York. É quando uma tempestade – no pior dos invernos presenciados pelo nova iorquinos – derrapa sob o local. Para piorar a situação, os meios de comunicação, água e energia simplesmente são interrompidos. Um ataque cibernético traz um colapso devastador a toda Internet, que se torna inacessível. Para melhorar mais ainda, um suposto surto de gripe aviária é repassado pela população.
   Todo esse cenário roda na vida de Mike, que passa por problemas no relacionamento com sua esposa, Lauren. Entre seus vizinhos do prédio, encontramos um paranoico por sobrevivência, Chuck, que se mostra capacitado para resolver qualquer situação de perigo e/ou emergência. Outros personagens são bastante frequentes na obra, como a mulher e filha de Chuck – Susie e Ellarose –, os Borodin e muitos outros.



   Apesar da situação que se encontram os personagens, o livro tem um ritmo lento, sem muitas cenas extensas de ação. O que você encontra são relatos aqui ou lá sobre algo particularmente tenso e que em questão de segundos acaba. A narrativa dos capítulos também mostra isso: no começo, os capítulos são contados em questões de horas, enquanto no passar do tempo, são de dia em dia. Muitas cenas tem aquela dramatização de ação no qual o personagem vai chegando ao clímax e de repente... simplesmente acaba – o capítulo seguinte se passa em outro dia e só depois descobrimos o que aconteceu no final dia anterior.
   Essa narração em certos pontos traz um sentimento de estranheza que deixa certas lacunas na história.
   Uma outra coisa que fica evidente é a demora que as pessoas tiveram para se conscientizar que a situação não ia melhorar. Muitos ficaram relutantes em saquear mercados e drogarias, e venhamos e convenhamos, quem ficaria esperando toda a situação voltar ao normal para fazer suas maravilhosas compras no Walmart?



   As causas da queda da Internet também não ficam para trás. Numa série de acontecimentos, o autor enche o leitor de informação para nos fazer acreditar que sim, toda coincidência é válida e pode realmente acontecer, formando uma “cascata de tragédias” em nossas vidas a qualquer momento.
   O livro é particularmente interessante, principalmente quando voltado ao fato de vivermos atualmente na era em que cada vez mais vemos os avanços da tecnologia e o seu efeito sobre nós: seja através das grandes descobertas na medicina ou até mesmo – e principalmente – a dependência do ser humano pelos meios de comunicação.
   Apesar disso, como dito antes, segue num ritmo lento e por vezes demorado, o que pode causar certa impaciência na maioria dos leitores que estão ávidos por uma história cheia de violência e morte.

Quote
“As pessoas não estão preparadas, porque elas acreditam que outras pessoas sempre resolverão o problema, e normalmente é o que acontece.”
– Página 81

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