Título: After the Kiss.
Autora: Lauren Layne.
Número de páginas: 201.
Classificação: 

Sinopse: Julie Greene ama
jogos. Adora primeiros encontros quentes, crepitantes primeiros beijos e de vez
em quando, aquele primeiro jogo “sexy” entre os lençóis. Noites de cinema no sofá,
calças confortáveis, domingos sonolentos? Estremecimentos. Mas quando Julie fica atribuída a história mais difícil
de sua carreira – um relato de primeira pessoa dessa mudança magica entre
namoro e “sim” – ela vai precisar de um homem corajoso o suficiente para dar ao
total compromisso uma chance a mais.
Normalmente, Mitchell Forbes
seria exatamente esse homem. Um workaholic devastadoramente quente que tende a
permanecer em um relacionamento por muito tempo, ele deve ser o assunto
perfeito para a “pesquisa” de Julie. Mas o que Julie não sabe é que Mitchell
está tentando arriscar-se pela primeira vez em sua vida. E a jornalista notória
que evita o amor é exatamente o tipo de aventura sem compromisso, que ele está
procurando. Em outras palavras, Mitchell é o oposto das necessidades de Julie
agora. E, ao mesmo tempo, ele é exatamente o que ela quer.
Resenha
After the Kiss tem um enredo parecido
com o do filme Como Perder Um Homem Em 10 Dias, no que diz respeito as segundas
intenções dos protagonistas quando se conhecem.
O que acontece quando uma
descrente do amor tem que encontrar alguém para levar o relacionamento casual
para o próximo nível de comprometimento? E se o alvo que ela escolhe é um cara
que acabou de sair de um relacionamento de dois anos e só quer saber de
curtição? O que acontece se além de seus receios eles não tem lá os motivos mais
honestos para se aproximarem um do outro? Eu resumo todas respostas a seis simples
palavras: ‘Uma Viagem Pela Estrada Da Culpa”.
Julie Greene, é uma jornalista
que trabalha na revista de seus sonhos, escrevendo sobre o que sabe melhor,
inicios relacionamentos. E somente inicios de relacionamentos. Escreve sobre
primeiros encontros, primeiros beijos, e classifica tudo do medíocre ao excelente,
utilizando todos os aspectos do que deveria ou não ocorrer quando nos
envolvemos com novas pessoas. Ela faz parte do Trio de ouro da renomada revista
para mulheres, Stillettos, Namoro-Amor-Sexo, no qual ela representa Namoro e
suas melhores amigas Grace e Riley respectivamente representam Amor e Sexo.
Se Camille, a chefe de Julie não
tivesse empurrado abaixo em sua goela o tema de sua estória da próxima edição,
ela teria alegremente continuado do lado seguro e fácil de abordar, desde que
ela já estava acostumada com a própria maneira de conseguir se “material”. Mas Camille
teve a brilhante ideia de sugerir que para a sua estória ela deveria escrever sobre
levar as coisas adiante, dar o próximo passo, subir de nível no relacionamento,
e desde que não está disposta a dar o braço a torcer aceita a proposta e
escolhe o pior caminho para executar sua tarefa: um namorado “fajuto”,
claramente escondendo a parte sobre a falsidade do relacionamento do pobre
coitado.
Esse “Pobre coitado” seria Mitchell
Forbes, um viciado em trabalho que basicamente só sabe ter relacionamentos sérios,
mas recentemente terminou um namoro de dois anos. Cansado das provocações de
seu colega de trabalho Collin, sobre ele não ser capaz de manter as coisas
casuais e entregar seu coração a qualquer mulher que ele conhece mais
intimamente, acaba aceitando uma aposta que consiste em conhecer e conquistar
uma mulher, se envolver com ela, mas em um curto período de tempo seguir
adiante. Ou seja, de pobre coitado ele não tem nada.
É até aqui que vem a
semelhança com o filme Como Perder Um Homem Em 10 Dias, o começo duvidoso. Lauren Layne faz
com que a relação de Julie e Mitchell seja muito mais intensa e dramática que o
romance desse filme que muitos de nós conhecemos. O momento da verdade também é
mais explosivo em After the Kiss, e não necessariamente de uma maneira
positiva, mas isso vai de acordo com a perspectiva de cada leitor, eu imagino.
No final, a viagem pela
estrada da culpa acaba levando esses personagens a um lugar que pouco tem a ver
com o caminho que traçaram até lá, no que diz respeito a culpa, é claro, porque a paixão que eles encontram no percurso sobrevive a verdade.
Do meu ponto de vista, o
melhor desse livro é o conflito de interesses de Julie e Mitchell. O momento em
que eles percebem que o que começou como uma aventura e uma fonte para uma estória,
se tornou muito mais e eles não sabem o que fazer depois disso. Isso é o que
faz a leitura interessante, e sem dúvida valer a pena. As particularidades dos personagens secundários deixam o final do livro com expectativas sobre Grace, a romântica incurável que acaba
de deixar seu homem “dos sonhos” para iniciar um ano sabático sem homem nenhum,
e a desinibida e destruidora de corações Riley.
As continuações prometem.
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