Crítica | Ambulância: Um dia de Crime

Título: Ambulância: Um dia de Crime

Direção: Michael Bay 

Roteiro: Chris Fedak

Elenco: Jake Gyllenhaal, Eiza González e Garret Dillahunt

Sinopse: Dirigido por Michael Bay e estrelado por Jake Gyllenhaal, Eiza González e Garret Dillahunt, Ambulance conta a história de um marido desesperado que precisa de dinheiro rápido para a esposa. William Sharp é um veterano do exército e como o país em que mora não lhe garante uma boa aposentadoria ou direitos para veteranos, ele precisa achar um emprego para arcar com os custos de uma família. Sua esposa, é diagnosticada com uma doença que precisa de uma cirurgia o quanto antes possível, o único problema é que lhe custara mais de 200 mil dólares. Desesperado para salvar a esposa, William pede ajuda para seu irmão, Danny, um ladrão de longa data. Seu irmão tem um plano ambicioso e precisará de táticas do exército para assaltar um banco e roubar mais de 30 milhões de dólares. Tudo ocorre bem no dia, até que eles acidentalmente atiram em um policial. No meio da correria, eles saem dirigindo uma ambulância e usam o policial como refém.

                                                  Crítica

Eu amo a ansiedade que um bom filme de ação me causa, que te deixa naquela tensão do início ao fim, esperando uma resolução. Esse filme, o que tem é essa ansiedade, praticamente desde o primeiro minuto, e MUITAS cenas de ação. (Inclusive cenas que acredito) que vão se tornar memoráveis) O filme é construído basicamente de gritaria, tiro, porrada e bomba. 

Logo de início me incomodou que o filme tentou colocar algumas cenas de comédia no meio da tensão, mas eu ri mesmo do ator andando parecendo que estava imitando alguém do GTA. Falando em GTA, senti o filme sendo a mais nova missão desbloqueada no jogo, principalmente por ser em Los Angeles e ter diversos lugares iguais. Como boa jogadora, eu gostei da sensação.

Acho que o filme quis colocar muita história, muitos personagens com passado e contar o background de todos eles, além de flashbacks, o que deixou o filme extremamente corrido, com algumas cenas confusas, e o jogo de câmera frenético acabou atrapalhando ainda mais a edição do filme. Acho que se fosse uma série, a questão de tantos personagens com personalidades fortes e histórias interessantes, teria tido um resultado melhor, mas para um filme, não encaixou muito bem. 

Eu sempre falo que acredito que o filme seja bom se ele me entretém naquele momento, pois é o que se propôs a fazer, e esse filme de fato fez. Foram duas horas que eu consegui relaxar a mente e não pensar em nada além do que eu estava vendo. Mas aqui é uma crítica, então preciso falar que: lotado de clichês! Tanto em cenas, quanto no roteiro e nos diálogos! De vez em quando faz bem um clichê, mas em alguns momentos me fez revirar os olhos. 

O filme tem algumas pontas soltas, e para um assalto a um banco em plena Los Angeles e uma perseguição tensa, a não resolução ou não explicação de algumas coisas me incomodou. 

A atuação não foi nada extraordinário, mas eu sempre vou exaltar o Jake Gyllenhaal! Ele está ótimo no papel, consegue mostrar toda loucura e psicopatia do personagem. Ademais, os outros, nada de extraordinário mesmo.

Como desfecho achei irreal, mas não foi dos piores. A palavra que mais define esse filme é: frenético!

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