Crítica | M3GAN


 Título: M3GAN

 Direção: Gerard Johnstone

 Elenco: Allison Williams, Ronny Chieng, Violet McGraw

 Gênero: Terror, ficção científica, suspense.

 Notinha: 4/5


Sinopse:

Projetada pela brilhante empresa de robótica Gemma, M3GAN é uma boneca que pode ouvir, assistir e aprender enquanto se torna amiga e professora, companheira de brincadeiras e protetora da criança a quem está ligada. Quando Gemma de repente se torna a cuidadora de sua sobrinha órfã de 8 anos, Cady, ela se sente insegura e despreparada para ser mãe.

CRÍTICA

Imagine você quando criança, qual era o seu brinquedo preferido? Tentava se comunicar com ele ou não era esse tipo de criança? Bom eu fui, falava e ainda falo com qualquer coisa, as crianças dos anos 90 cresceram aterrorizadas pelo Chucky ou brinquedo assassino sendo criança dos anos 90 & brasileira ainda temos as lendas urbanas de bonecas da Xuxa e Angélica amaldiçoadas!

Mas vamos ao que importa,  o filme é sobre essa inteligência artificial/robô/brinquedo infantil chamada M3GAN criada para interagir com as crianças, aprender e responder a elas de modo personalizado a ao passo que essa interação acontece ela é capaz de fazer mais e mais substituindo pais, irmãos e amigos reais. Esse é o ponto principal da crítica ás vezes sutil ás vezes agressiva que o roteiro trás pra gente como público. Será que estamos todos passando nosso tempo demais em telas artificiais que preferimos terceirizar as interações especialmente com crianças em desenvolvimento? Nem preciso responder a essa pergunta, basta observar ao redor como a maioria das famílias nos dias de hoje não vê grandes problemas em entregar um tablet ou celular a uma criança menos de seis anos sem supervisão ou limite de tempo de exposição esse debate já está sendo feito a algum tempo em todas as áreas que estudam desenvolvimento humano especialmente na área infantil, por diversas razões é preocupante.

A história é atraente o suficiente pra manter a nossa atenção até o final, até surpreende em algumas passagens rendendo algumas boas risadas devido ao tom ácido que foi escolhido, o que eu considero bastante inovador e bem executado essa cruzamento de terror, ficção científica e doses pontuais de comédia pega a audiência de surpresa ao entregar humor quando estamos esperando algum susto ou cena de violência gratuita me parece um caminho bastante próspero para seguirem futuras produções.

É divertido, na minha opinião acertam na dose do terror e ainda consegue fazer uma crítica argumentativa sobre questões relevantes para a sociedade na modernidade, faz sentido estar sendo celebrado e super bem falado desde o final do ano passado quando começaram as divulgações sobre o longa não por acaso do mesmo produtor de Annabelle(2014) outra querida boneca conhecida do público.

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