Crítica| Shazam! A Fúria dos Deuses

Título: Shazam! A Fúria dos Deuses 

Direção: David F. Sandberg

Elenco: Zachary Levi, Asher Angel, Jack Dylan Grazer

Gênero: Ação, Comédia 

Sinopse: Shazam! Fúria dos Deuses é a sequência do primeiro filme do herói que apresenta as aventuras do adolescente orfão Billy Batson (Asher Angel). Basta gritar uma palavra – SHAZAM! – para que o jovem se transforme no super-herói adulto Shazam (Zachary Levi), dom que recebeu de um antigo mago. Um menino dentro de um corpo de herói, Shazam se diverte com seus superpoderes e começa a testar os limites de suas habilidades, mesmo que precise dominar estes poderes rapidamente para lutar contra as forças do mal. Nessa nova aventura, agraciado com os poderes dos deuses, Billy Batson e seus companheiros ainda estão aprendendo a conciliar a vida adolescente com os alter egos de super-heróis adultos. Quando um trio vingativo de deuses antigos chega à Terra em busca da magia roubada deles há muito tempo, Shazam e seus aliados são lançados em uma batalha por seus superpoderes, suas vidas e o destino do mundo.

                                                    Crítica

Shazam! A Fúria dos Deuses estreia hoje (16/03/2023) e pude conferir em primeira mão o filme, a continuação de Shazam! é um filme divertido e que se mantém fiel ao tom mais leve e cômico apresentando no primeiro, completamente diferente das outras obras da DC nos cinemas, como Batman vs Superman e Liga da Justiça. Eu ousaria dizer que é um filme perfeito para passar na Sessão da Tarde, equilibra bem as suas piadas com cenas de ação e um pequeno drama adolescente. 

O filme traz novamente Zachary Levi interpretando o campeão Shazam e Asher Angel como Billy Batson, a forma original do super-herói quando não está transformado. Billy é um garoto que foi abandonado pelo seu pai, e sua mãe também um abandonou quando pequeno num parque de diversões, entrou no sistema de adoção americano e ao longo dos anos passou por várias casas adotivas, por isso desenvolveu traumas e acaba sendo um irmão mais velho e líder controlador com seus irmãos adotivos e companheiros super poderosos, resultando numa falta de sinergia e rebeldia dentro da equipe.

As vilãs do filme são interpretadas por grandes atrizes do cinema americano, Helen Mirren e Lucy Liu, mas que parecem desconfortáveis em sua atuação no longa com as armaduras gregas e construção caricata e pouco criativa das personagens.

O roteiro do filme é previsível, mas é difícil não se render a Família Shazam, portanto fica a recomendação de um bom filme para assistir com o objetivo de relaxar e comer pipoca sem precisar ficar preocupado com reviravoltas e teorias dentro da história.

Vale lembrar que o filme tem duas cenas pós-créditos que dão pistas para o futuro dos próximos filmes da DC.