Crítica | Babygirl

 

Título original: Babygirl

Direção: Halina Reijn

Elenco: Nicole Kidman, Antonio Banderas, Harris Dickinson, Sophie Wilde, Esther Rose McGregor, Izabel Mar.

Gênero: Suspense erótico

 Notinha: 4/5

SINOPSE

Em Babygirl, uma empresária bem-sucedida coloca sua família e carreira em risco em nome de um caso com seu estagiário bem mais jovem. No thriller erótico de Halina Reijn, Romy (Nicole Kidman) é uma executiva que conquistou seu posto como CEO com muita dedicação. O mesmo se aplica a sua família e o casamento com Jacob (Antonio Banderas). Tudo o que construiu é posto à prova quando ela embarca em um caso tórrido e proibido com seu estagiário Samuel (Harris Dickinson), que é muito mais jovem. A partir daí ela anda corda bamba de suas responsabilidades e, também, nas dinâmicas de poder que envolvem suas relações.

CRÍTICA

Estreia no dia do natal (nos EUA)  um dos filmes mais sexys do ano, curiosa escolha de estreia pela equipe do filme não? Pois apenas pela sinopse ou vendo o trailer a gente entende que não se trata de um filme natalino clássico e a ousadia nessa decisão é apenas o início de uma série de outras que somente quem for ver saberá.

Me parece que a maior trabalhadora de Hollywood vulgo Nicole Kidman está novamente de volta aos filmes provocativos, sem medo de se expor topou esse papel que realmente pede uma grande atriz para dar vida a uma mulher que conquistou tudo que desejamos: realização profissional sendo sua própria chefe, casamento feliz, bela casa e filhas saudáveis. O que mais poderia desejar? O que mais uma mulher sonha e não tem coragem de falar a mais ninguém? O filme tenta nos guiar tentando responder a essas duas perguntas, como se o desejo feminino ainda  fosse algo menor e precisasse ser mantido em segredo. Realiza isso com cenas em closes cheio de simbologia mas sem intenção de nos explicar ou pregar uma posição de influência, deixa seu público livre para decidir o que pensa e sente  a respeito disso tudo. E é nesse ponto que o roteiro e direção me ganharam, não querem nos educar da maneira óbvia que conhecemos, sabem que no que diz respeito ao desejo e relações humanas cabe muita coisa, percepções distintas e nos apresenta a história para que façamos nosso próprio julgamento e eu irei levar esse voto de confiança a frente e deixarei a todos que me leem a mesma cortesia.

O elenco está excelente liderados pela inimiga número um do desemprego Nicole Kidman mesclando momentos de intimidade familiar com afeto, liderança no trabalho, vulnerabilidade e a montanha russa de emoções/sensações que lhe ocorrem quando se deixa levar pelo enigmático estagiário que a provoca e trata de maneira diferente de todas as outras pessoas, e é esse o ponto principal da relação deles. Com esse jovem estranho, ela consegue experimentar um lado seu que nunca antes havia conseguido explorar com ninguém, é menos triller em muitos momentos, tem constrangimento e risos inesperadamente conseguiram encaixar elementos diferentes nesse filme tornando menos sobre o sexo em si mas sobre pessoas.

É realmente sexy e sensual a película mas não se sustenta apenas nesses aspectos, tem mais a oferecer ou acredita que tem

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