Resenha: O Zahir | Paulo Coelho


Título: O Zahir 
Autor: Paulo Coelho
Editora: Paralela
Número de páginas: 352
Classificação: Nenhuma descrição de foto disponível.

Sinopse: Uma história fascinante sobre o significado e o poder do amor, e sobre a relação íntima entre a liberdade, a realização pessoal e a necessidade que cada um tem de alcançar seus objetivos.


Muitas perguntas surgem quando Esther, a esposa de um famoso escritor, desaparece sem deixar rastros. Teria ela, uma bem-sucedida jornalista que cobriu a guerra no Iraque, sido vítima de assassinato ou sequestro? Ou simplesmente decidira fugir com seu amante? Afinal, como Esther se sentia em relação ao casamento?
Disposto a reencontrar sua amada e preocupado com o que teria acontecido com ela, o escritor viaja ao Cazaquistão com um desconhecido para desvendar o significado do amor e as muitas maneiras pelas quais esse sentimento pode se manifestar em nossa vida. Traduzido para mais de 40 línguas e publicado em dezenas de países, O Zahir é uma jornada de autoconhecimento, do aclamado autor de O alquimista e Hippie.
                                               Resenha



Você está livre! É com essa irônica sentença que começamos a viver a história de “O Zahir”, refletindo o que é a liberdade ao fim de um relacionamento amoroso. 

O personagem protagonista é o próprio escritor no momento em que sua esposa desaparece sem deixar pistas. Acompanhamos em primeira pessoa, as angústias de um homem ilhado em seu sucesso profissional, mas perdido pelo desejo que lhe motivava a viver, que uma vez tocado jamais volta a ser o que era antes: Seu amor, seu zahir.

Nessa jornada, com referências diretas a Jorge Luís Borges e Homero, percorreremos a autobiografia do autor, seu processo criativo, sua relação com a crítica literária, recheada de ironia, sarcasmo, e claro, dos seus caminhos pela espiritualidade humana. Indo de nobres salões franceses à infinitas estepes do Cazaquistão, enfrentando seus demônios pessoais,  sem tanto brilho místico como em “Diário de um Mago” ou “O Alquimista”. Diria até com os “pés no chão”. 

Com estilo próprio, leve e direto em ritmo de aventura, que Paulo Coelho talhou em suas escrita, ele nos leva a estender o conceito aprisionador do amor em relações amorosas, socialmente induzido em nós, por um outro mais abrangente, como uma força de desbravar a si mesmo, livre...

Me fez refletir: Um amor que talvez não seja o brilho das estrelas apenas, mas também o manto negro do fundo do céu, que lhes permite brilhar e que as unem em constelações. A matéria escura incompreendida que o “todo” abraça.

Dica para o leitor: Faça a si mesmo uma promessa de transformação ao começar a ler esse livro e estabeleça que a leitura do mesmo será o prazo para que a promessa se cumpra.

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