Sing Sing (2025) | Crítica


Título: Sing Sing 

Direção:Greg Kwedar

Roteiro: Clint Bentley

Elenco: Colman Domingo, Raul Raci, Jhonny Simmons, Sean "Dino" Jonhson, Mosi Eagle, Patrick "Preme" Griffin, David "Dap" Giraudy, James "Big E" Williams, Clarence “Divine Eye” Maclin

Gênero: Drama

Classificação:4/5

Sinopse: Preso por um crime que não cometeu, Divine G encontra um propósito ao atuar em um grupo de teatro junto com outros detentos, incluindo um novato desconfiado.


Estreia hoje nos cinemas um dos indicados ao Oscar dessa temporada, Sing Sing. Dirigido por Greg Kwedar, o longa tem uma premissa muito simples: um grupo de prisioneiros está elaborando mais uma peça para seu grupo de teatro e precisa de voluntários, já que estão desfalcados. E um dos membros, interpretado por Colman Domingo, vê num dos mais violentos prisioneiros a possibilidade de ser um integrante valioso para o espetáculo.

Sim, o presidiário interpretado por Clarence “Divine Eye” Maclin não se agrada, sim ele é arisco e sim ele tira o protagonista do eixo e do conformismo com suas atitudes um tanto singulares. E sim, você provavelmente já viu essa história antes. Mas a questão aqui é: o filme não está tentando inventar a roda, mas fazer com que você se importe com o que está sendo contado. É a delicadeza com que nos é apresentado o poder de arte, da poesia e o quanto tais são necessários para alimentar a alma.

Ao retratar o RTA (o grupo de teatro que em tradução livre significa Reabilitação Através das Artes) como um lugar de reintegração e socialização para pessoas que tiveram suas vidas endurecidas muito pelo ambiente em que eram inseridas, há aqui uma escolha humanizada de trazer a maioria dos detentos para interpretar suas próprias versões, retratando que eles são a prova viva de que arte transforma e principalmente tem a capacidade de curar.

Sing Sing é um filme caloroso e abrasador, que merece está na lista dos melhores do Oscar desse ano. É um longa que merece atenção e que escolhe contar essa história de forma tão leve e acolhedora, que dá ao espectador a sensação de estar presenciando um milagre diante dos nossos olhos. Não há nada mais terapêutico do que isso.

Boa sessão para você!

Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário