“Você é maldoso, arrogante e sarcástico. Pode me pegar às oito!”
Não sei vocês, mas tem
vilões – ou nem tão vilões assim - que fazem meu coração bater mais forte.
Sejam eles levemente maldosos, mal compreendidos ou só sádicos, é impossível
não amá-los. E nós os odiamos com muito amor.
Em especial nos livros.
Eles tem língua ferina, um jeito glamoroso de nos irritar e a compartilham
aquele charme – ah! O charme! – que nos impede de esquecê-los. Eles não valem
nada, e os amamos por isso.
Draco Malfoy –
Harry Potter, de J.K. Howling: Olhos acinzentados, pele pálida, cabelos louros.
Um pouco covarde, é bem verdade. Não o chateie, ou o pai dele “vai ouvir falar
disso”. Um dos primeiros casos de bullying que conheci, e um garoto “que fez
todas as escolhas erradas”. Eu o odiei por tanto tempo (considerando-se que
foram sete livros), que não consigo esquecê-lo. E ele tem aquele jeito
desdenhoso e arrogante que eu acho um charme.
Will
Herondale –As
Peças Infernais, de Cassandra Clare: Olhos
claros, cabelos negros. Tem combinação melhor do que essa? Sim, tem. Olhos
claros, cabelos negros e mal comportamento. Will Herondale não era exatamente
mau, mas a gente demora para descobrir isso. Principalmente com ele se
esforçando tanto para parecer deselegante e pervertido. Dono de um porte
atlético invejável (afinal, a profissão dele é matar demônios), um gosto
bastante refinado para literatura e uma língua que pede novas definições para
figuras de linguagem como sarcasmo e ironia, não tem como não balançar por ele.
Mesmo quando ele está sendo irritante de maneira desnecessária.
Mr. Darcy
– Orgulho e Preconceito,
de Jane Austen: Tudo bem, eu admito. A Senhorita Austen sabia o que estava
fazendo. Mr. Darcy também não está do lado negro da força, mas é como se
estivesse. Ele é particularmente irritante, com sua superioridade e
autossuficiência. Seu pior defeito é ter muito dinheiro. E berço. Sim, você me
ouviu (ou leu). Senhorita Lizzy passa boa parte da narrativa nos mostrando como
ele é autoconsciente de sua superioridade em relação aos outros. Por mim, tudo
bem. Ele é tudo isso mesmo.
Christian
Grey –
Cinquenta tons de Cinza, de E. L. James: Christian
é um pouco problemático (um pouco por minha conta). Ele é descrito como
absurdamente lindo, desses que te tiram o fôlego assim que você o vê, mas
também é sádico e maníaco por controle. E tem gostos um pouco... peculiares
quando relacionados a determinados assuntos. Um relacionamento saudável com ele
está meio fora de questão, mas quem precisa de relacionamentos saudáveis quando
pode ter um maníaco exuberante para controlar sua vida enquanto te leva para
passear de helicóptero? No helicóptero dele,
diga-se.
Heathcliff – O Morro dos Ventos
Uivantes, Emily Brönte: Esse é não apenas “do mau”. Ele é o lado negro da força
inteirinho! Vestiu a camisa (que deve ter ficado ótima nele), fez e aconteceu.
Do tipo que tem braços fortes (ele faz trabalho braçal) e pele morena, Heathcliff
é cruel e ficou amargurando por não ter a garota pela qual estava apaixonado.
Por isso, resolveu infernizar a vida de todo mundo. E conseguiu. Ele é tão
irritante, tão cruel e mesquinho, que eu nem consegui passar meu número de
telefone para ele. Mas tudo bem. Eu sei que ele só tem olhos para a Catherine,
e ela é louca igualzinho.
E aí, babou por quais deles? Haa.
Eu gostaria de um Mr. Darcy, por favor. Eu simplesmente não consigo não amá-lo de todo o meu coração. É o meu personagem masculino favorito, apesar de eu ter uma "queda" por uns e outros ai (Grey)
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Oi, Débora!
ExcluirDepois que eu li o livro, confesso que o Mr. Darcy do filme ficou um pouco sem graça!!! O Darcy do livro é muito mais interessante, porque ele é irritante demais e depois passa a ser fofo e lindo demais!! kkkkk
Concordo com você - não dá para não amar Darcy!!
Beijos.
eu só quero um Draco Malfoy para mim!
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