
20jun2017
20jun2017
Resenha: A menina que brincava com fogo - Millennium 2 | Stieg Larsson
Título: A menina que brincava com fogo
Editora: Companhia das Letras
Autor: Stieg Larsson
Número de páginas: 608
Classificação:
Sinopse: 
Nada é o que parece ser nas histórias de Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se vê acuada.
Resenha
A menina que brincava com
fogo
é o segundo livro da trilogia Millennium de Stieg Larsson. No primeiro livro, Os homens que não amavam as mulheres
(cuja resenha você pode conferir aqui), nós conhecemos o jornalista
investigativo Mikael Bloomkvist e a hacker Lisbeth Salander, uma dupla pra lá
de complicada, mas absolutamente irresistível.
Enquanto
no primeiro livro os personagens, principalmente Lisbeth e Mikael, estão
concentrados na família Vanger e procuram desvendar o que aconteceu com Harriet
Vanger, o segundo e o terceiro volume concentram-se quase completamente em Lisbeth
Salander, e podem apostar, nós descobrimos muita coisa sobre ela.
Os
problemas começam quando a revista Millennium decide publicar uma edição
temática sobre o tráfico e a exploração sexual de mulheres escrita por Mia
Bergmann e seu companheiro, o jornalista Dag Svensson, que denuncia diversas
figuras públicas como exploradores desse tipo de comércio.
Nesse
meio-tempo Lisbeth encontra Mikael com Svensson num bar, ele não a vê, mas esse
encontro desperta o interesse da hacker pela vida e as atuais atividades do
jornalista (os dois não se encontravam a mais de um ano, por opção de Lisbeth).
Ela
então usa um programa de computador para acessar o computador de Mikael
(lembrando que para ela isso é tão simples e natural quanto olhar pela janela)
e tem acesso aos arquivos referentes à matéria sobre exploração sexual de Dag e
Mia.
Em meio a esse material ela encontra um nome muito familiar, de quem
não ouvia falar a mais de 12 anos e resolve ir atrás do casal para obter
algumas informações.
A situação arruína de vez porque nessa noite, logo após a saída de
Lisbeth, o casal é assassinado e a polícia encontra as digitais dela pelo
apartamento. Isso dá início a uma caçada na qual uma polícia incompetente, que
sequer suspeita do que aconteceu realmente, coloca o nome de Lisbeth Salander nas
manchetes de todo o país.
Jornais desenterram todo tipo de história sobre a vida da garota
lésbica satânica, violenta, paranoica, psicótica e agora, assassina.
A única pessoa que acredita na inocência de Lisbeth é Mikael
Blomkvist, mas a hacker não quer vê-lo (é uma longa história, mas tem a ver com
o fato dele ser um mulherengo e ela perceber que está apaixonada por ele e compreender
que não saberia lidar com a forma com que ele se relaciona com diferentes
mulheres ao mesmo tempo).
Mesmo assim nosso jornalista passa a fazer tudo para ajuda-la, e ajudar
Lisbeth significa se meter em grandes encrencas e se unir a pessoas, no mínimo,
inesperadas.
O problema de Mikael, e nosso também, é que o buraco é bem mais em
baixo, e o assassinato de Dag e Mia representa uma parcela mínima do problema
de Lisbeth.
Nesse livro descobrimos circunstâncias da vida de Lisbeth que explicam
alguns comportamentos que antes considerávamos inexplicáveis, descobrimos que
essa garota é ainda mais incrível, obstinada e inteligente do que parecia (sim,
garanto que é possível) e terminamos obcecados com o futuro de personagens tão
reais, imperfeitos e humanos.
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