Crítica| A Menina e o Leão

Título original: Mia and The White Lion.

Elenco: Daniah De Villiers, Mélanie Laurent e Langley Kirkwood. 

Diretor: Gilles de Maistre

Nacionalidade: França, Alemanha e África Do Sul

Gênero: Drama, Aventura, Família.

Notinha: 7,5/10.

Sinopse:

A trama acompanha a jovem Mia (Daniah De Villiers), uma jovem que se muda para a África contra sua vontade. Numa tentativa de melhorar seu humor, seus pais a presenteiam com Charlie, um adorável filhote de leão branco; porém a amizade que surge entre os dois pode estar em perigo quando o animal chega a idade adulta

       Crítica

                 Um filme com uma temática tão relevante sobre uma realidade pouco conhecida.

Caros leitores, esse filme seria o típico filme que a maioria de nós já conhece, família por questões misteriosas ou não se muda para outra cidade/país/continente e um membro mais que os demais tem dificuldades na adaptação, até que algo ou alguém (nesse caso um leão branco) entra em cena e muda e ajuda no processo adaptativo.

Eu digo novamente seria, pois o filme que até poucos dias eu não fazia ideia da produção (odeio quando isso acontece, mas não dá pra acompanhar todas as produções rs) nos apresenta um caso que a mim causou um estranhamento até o último segundo do filme, que é algo bem simples na verdade. O filme se passa na África do Sul, certo? E adivinha do que eu senti falta nos pouco mais de 1h30 min de exibição? Vou dar uma dica fácil: Povo africano! BUUUM. Eu sei o raio problematizador chega pra todos nós e deixo aqui minha observação por esse complexo pseudo-salvador-branco-colonizador de estar sempre em todas as histórias e nem ao menos ser capaz de perceber isso. 

O filme é sim sobre uma família francesa que tem como negócio da família uma espécia de fazenda para leões e outros animais selvagens típicos da savana africana, onde eles são cuidados para preservá-los, e a pequena Mia acostumada com a vida em Londres vê toda sua vida mudar quando sua família se muda para esse lugar até então estranho pra ela, onde tudo é diferente e a única coisa que a distrai é o pequeno Charlie um leão branco (espécia rara de leão) onde o laço entre os dois é instantâneo e ela passa a fazer tudo com ele, como um animal de estimação mesmo e passa a aceitar morar naquele lugar...O tempo passa e como era de se imaginar o leão fofinho se torna um animal adulto e aí que os problemas vão se desenvolver, não vou dar mais detalhes pra não estragar a experiência de assistir.

Apesar do filme o tempo todo parecer uma fábula meio sem grande substância ele tem seus pontos legais e positivos, o cenário da savana africana são belíssimos de ver, certamente é um dos lugares mais belos do planeta, apesar de não saber como conseguirem as cenas com os leões são muitas mesmo, é um show a parte e só de poder contemplar a magnitude e beleza dessas criaturas já valeria o filme por si só, ao menos eu me encantei.

Mas não tem acerto mais confuso que eles tocarem num ponto cerne e da realidade da região como é caça desses e outros animais, como ainda hoje em dia em pleno século XXI temos algo como caça legal??????????? 

Honestamente não há argumento que justifique e só de pensar que essa é uma das muitas realidades penosas da África e é tão urgente, ponto positivo para o filme se dispor a falar sobre isso mas execução disso não é satisfatória mas valeu a tentativa como dizem.