Crítica | Oferenda ao Demônio

 

Título: Oferenda ao demônio

Direção: Oliver Park 

Elenco: Nick Blood, Paul Kaye e Allan Corduner  

Gênero: Terror

Sinopse: Uma família lutando contra a perda encontra-se à mercê de um antigo demônio tentando destruí-los por dentro. Oferecendo ao Diabo é uma história vagamente baseada em contos populares judaicos que segue a história de Art (Nick Blood), um homem que, desesperado para pagar suas dívidas, tenta manipular seu pai para vender o negócio da família, uma funerária. Não parece uma tarefa difícil, mas logo as diferentes crenças e superstições entre ele e seu pai colocarão tudo em que ele acreditava na corda bamba. Uma noite, enquanto cuidava do corpo de um falecido, ele inadvertidamente libera um antigo demônio que se apodera das almas das crianças e agora está de olho em sua esposa grávida (Emily Wiseman). Agora esta família, lutando com um trauma não resolvido, deve lutar contra este antigo demônio dentro de uma comunidade hassídica.


Crítica


Em "Oferenda ao Demônio" conhecemos Art e sua esposa grávida Claire, que vão se hospedar na casa do pai de Art por alguns dias, buscando se reaproximar da família de judeus, que Art acabou se afastando. Na verdade, Art precisa da ajuda do pai, para resolver um problema financeiro, e lidar com as diferenças religiosas e de costumes, não está ajudando muito. Buscando ajudar o pai a cuidar de um conhecido que faleceu e que foi entregue na funerária da família, Art acaba liberando um demônio que se alimenta da alma de crianças, e que agora está de olho em Claire e seu bebê.

Sou uma pessoa facilmente impressionável com filmes de terror, mas apesar da boa ideia desse filme, não consegui ficar impressionada com ele. O enredo é interessante, e o diretor consegue criar um ambiente sombrio que combina, mas não há grandes momentos de tensão ou sustos. O demônio em si, não é muito assustador, e o telespectador se acostuma com ele logo. 

Um dos fatores que também contribuiram para a pouca atratividade do filme, foi um elenco bem morno. Não dá para simpatizar com Art ou a Claire, e não conseguimos torcer para as coisas se resolverem bem. Até as interações entre eles são muito distantes e superficiais. E de forma isolada, nenhum dos personagens são bem aproveitados. Sem falar de um roteiro, que no momento do ápice, foi bem previsível.

É um bom entretenimento, se você não tem altas expectativas. A contextualização do ambiente e da história por trás do dêmonio é interessante, e até consegue, pontualmente, algumas cenas mais tensas, mas não é o suficiente pata tornar o filme memorável.

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