Clássicos da Literatura #4 - Dom Casmurro



  Dom Casmurro

  O livro narra a história de Bentinho, um menino que, quando pequeno, teve sérios problemas de saúde, sendo desenganado pelos médicos. Em troca de seu restabelecimento, sua mãe prometeu que o colocaria no seminário assim que atingisse idade suficiente.
  O menino, entretanto, nunca teve o dom para o sacerdócio, e, ainda, desde novo, nutria uma paixão por Capitu, uma menina que era filha de seus vizinhos. Brincavam juntos na infância. Quando chegaram  à mocidade, namoraram, depois casaram.
  Tiveram um filho, Ezequiel. Mas Bentinho foi aos poucos sentindo cada vez mais ciúmes da esposa. 
  Quando seu amigo da faculdade de Direito, Escobar, morre, Bentinho passa a desconfiar que Capitu tinha um caso com ele.
  O tempo vai passando e Bentinho começa a desconfiar que Ezequiel é, na verdade, filho de Escobar.
  O ciúme doentio vai tomando proporções cada vez maiores, e Bentinho chega a planejar a morte da esposa e do filho, seguidos por seu suicídio. 
  Mas felizmente não possui coragem para tanto, e o casamento termina por conta de seus delírios. 
  Capitu muda-se para a Europa com o filho, onde passa a viver. Após a morte dela, Ezequiel retorna e tenta alguma reconciliação com o pai, sem sucesso. 
  Anos depois, morre também Ezequiel, e Bentinho permanece só e delirante até o dia de sua morte.
  
  O livro foi escrito por Machado de Assis, o escritor brasileiro considerado o mais importante. Muitos críticos o consideram um verdadeiro tratado ao ciúme.


Sinopse

O narrador-personagem tenta restaurar, na velhice, a adolescência e, desta forma, viver o já havia vivido, e assim, conta a história:
Em meados de novembro de 1857, antes de perceber-se apaixonado pela vizinha Capitu, ao escutar a conversa entre José Dias e sua mãe sobre tornar-se seminarista, Bentinho, acorda sentimentos que ainda lhe eram despercebidos ao descobrir o amor que sentia pela moça e ao percebê-lo correspondido.
Começa, então, elaborar planos que impeçam sua ida ao seminário. Mas nem com planos mirabolantes Bentinho conseguiu evitar sua partida, seguindo, então, para os estudos eclesiásticos. Lá conheceu aquele que se tornou o seu melhor amigo, Escobar.
Depois de um tempo, convenceu sua mãe a custear os estudos de outro menino, e fazer dele padre em seu lugar padre em seu lugar. Formou-se em Direito voltou para casar-se com Capitu.
Escobar também saiu do seminário, casou-se com Sancha, amiga de Capitu e engajou-se no ramo do comércio. Escobar Sancha tiveram uma filha. A amizade de ambos os casais foi aumentando.
Bentinho e Capitu, depois de um tempo de espera, conseguiram ter também um filho que veio a chamar-se Ezequiel, em homenagem a Escobar.
O tempo foi passando. Escobar morreu afogado e Bentinho percebeu que Capitu havia ficado muito abalada com a morte de Escobar, mais abalada que o normal.
Bentinho passou, então, a desconfiar que houvesse certa semelhança na aparência de entre Escobar e seu filho.
Ezequiel foi internato em uma escola, mas, nos finais de semana, retornava a casa, deixando Bentinho atordoado com a traição estampada no rosto de seu próprio filho. Decide, com isso, levar a família à Europa onde Ezequiel e Capitu ficaram morando.
Dom Casmurro só voltou a ver Ezequiel quando este retorna da Europa anunciando a morte da mãe. Ao ver Ezequiel, Bento vê a imagem perfeita de Escobar. Passados alguns meses, Ezequiel viaja para o Oriente Médio e lá morre de febre tifóide.
O adultério paira nesse romance como uma incógnita, já que é apresentada uma série de provas e contraprovas sobre a traição de Capitu.


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