O mestre dos romances históricos, Bernard Cornwell, nos traz mais um livro baseado em fatos históricos. Desta vez, ele nos conta a história da famosa batalha que ocorreu entre ingleses e franceses no campo de Azincourt. Os ingleses, mesmo em menor número, cansados, famintos e com a moral baixa, conseguiram conquistar a vitória nesta batalha de proporções épicas.
E mais uma vez, o autor, nos transporta para um campo de batalha com riqueza de detalhes, de forma magistral, assim como ele já havia feito na consagrada Crônicas de Artur, só que dessa vez sai o detalhamento de uma batalha com paredes de escudos, para nos mostrar minuciosamente todo o ato de lançar uma flecha usando um arco longo. O autor também nos conta com riqueza de detalhes as batalhas nos anos 1400, onde o escudo já havia virado peça de decoração e as espadas eram usadas mais em arenas de torneios, pois na batalha, estas armas haviam dado lugares às maças, achas de armas, machados, talhos e lanças curtas, o que torna as batalhas ainda mais violentas, mais brutais! Afinal, receber uma estocada de espada e bem menos brutal do que ter seu crânio esmagado com uma maça! Mas tudo isso só era possível ser usado após os grandes arqueiros ficarem sem flecha, pois um exército de arqueiros ingleses, armados de arco longo e flechas com ponta "furador", era algo que qualquer exército da época temia enfrentar. Relatos históricos apontam que, quando a primeira flecha atingiam os seus inimigos, os arqueiros ingleses já haviam lançados mais duas.
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