Crítica | Logan (Logan, EUA, 2017)

Título : Logan
Direção: James Mangold
Elenco: Hugh Jackman, Patrick Stewart, Dafne Keen
Roteiro: James Mangold
Sinopse: Em 2029, Logan (Hugh Jackman) ganha a vida como chofer de limousine, para cuidar do nonagenário Charles Xavier (Patrick Stewart). Debilitado fisicamente, esgotado emocionalmente, ele é procurado por Gabriela (Elizabeth Rodriguez), uma mexicana que precisa da ajuda do ex-X-Men. Ao mesmo tempo em que ele se recusa a voltar à ativa, Logan é confrontado por um mercenário, Donald Pierce (Boyd Holbrook), interessado na menina Laura Kinney / X-23, sob a guarda de Gabriela.




                                                Crítica

Se eu fosse pedido para resumir esse filme em poucas frases iria na seguinte sequência. Sangue, Old, New, X-23(Laura), Sangue (MUITO SANGUE), linear, corajoso com piadas e com referências grandes e pequenas. 

Logan já deste o começo de seu querido amigo e de surpresas dentro de fora do filme, Deadpool, sofreu reviravoltas de roteiro, de opinião pública, de informações vazadas, mudança de faixa etária - o que deixou os fãs malucos - a confirmação que Hugh Jackman faria pela ultima vez a sua aparição nesse papel que já faz 17 anos (isso mesmo, X-men é de 2000), nos fez perceber que finalmente a fox poderia ter força de vontade de botar toda sua ousadia no filme que faria deles uma empresa que faz uma mudança boa para os personagens da Marvel... ou novamente iria fracassar de tal forma levaria eles a desistir dos personagens. 

É necessário informar que essa ultima parte é uma suposição minha, já que teve em outras empresas o homem aranha em fracassos recorrentes tendo a parceira Marvel/Sony, teve os fracassos X-men, alguns são bons... já outros... nem de graça.

Logan deste o inicio do filme tem tudo para levar o expectador a loucura com cenas que fazem perder sentidos e partes de corpo (isso só o filme), com cenas de sangue que tanto almejavamos pelas mãos de Wolverine como um animal, uma besta, um assassino frio. Nas Hqs ele é sempre assim, porém por questões que não valem ser citadas agora, na mídia fotográfica ele nunca foi retratado nem 20% do que era necessário. 

Esse filme faz isso, mostra, remostra e demonstra com ações, palavras, e músicas que a todo momento lhe fala o que está acontecendo. 

Laura, ou conhecida por fãs como X-23, tem um papel FUNDAMENTAL nessa trama que beira do irrealismo e ao mais saudosismo, que como bem nos fala Erico Borgo: "Sou fã e quero service". Para uma menina, que desculpe não consigo lembrar de forma nenhuma a sua idade, faz mortes mais bonitas, mais rápidas e mais sanguinárias que nunca vimos pelas mãos do nosso amado e idolatrado anti-héroi. 

Chega de enrolação. O que o filme prometia ele cumpriu. porém veio abraçado um drama que por vezes não era necessário, mas isso fica em segundo plano quando trata-se de um mundo quase pós-apocalíptico onde a raça dos mutantes quase inteira foi extinta e a anos não aparecem novos 'espécimes'.

Preciso dizer que me deu uma vontade gigante de bater palmas para sr. Patrick Stewart que fez uma atuação de um dos MELHORES e mais FORTES mutantes da história dos x-men, ser um velho com uma doença que afeta sua própria capacidade de percepção. Foi simplemente fantástico... merece sim palmas... e honrarias pois ficou para a história. 

A Ligaçao que Logan/Xavier/Laura constroem no filme faz você realmente ver a carga dramática que o diretor James Mangold quis trazer para o filme, que em certos momentos conseguiu e outros não, porém deixo a cargo seu observar ou não. 

Em Resumo Logan é um filme que traz em sua bagagem grande parte da decepção dos x-men e filmes de wolverine, tem como objetivo mudar e consegue em parte essa papel. História linear que tem início, meio e fim com gancho para uma continuação que espero sinceramente que não tenha.

P.S.: Filme é livremente baseado em Old Logan (HQ), porém a referência em si são pouquíssimas vistas da Hq. 


                                             Por : Higor Costa

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