Título : Inseparáveis
Direção : Marcos Carnevale
Elenco: Oscar Martinez ,Rodrigo De la Serna, Alejandra Flechner , Carla Peterson e Malena Sanchez
Gênero : Comédia dramática
Nacionalidade : Argentina
Classificação :
Sinopse: Felipe (Oscar Martinez) é um rico empresário tetraplégico que está a procura de um novo assistente. Desiludido com a forma com que a maioria dos profissionais enxerga seu trabalho, ele acaba contratando Tito (Rodrigo de La Serna) o ajudante do seu jardineiro, que se mostra uma pessoa mais espontânea e que não o trata com pena e compaixão exageradas. A partir daí os dois desenvolvem uma amizade improvável e se auxiliam mutuamente em enfrentar seus respectivos problemas pessoais.
Crítica
Eu tenho vários problemas com “Os
Intocáveis”. Apesar do estrondoso sucesso comercial - sendo uma das maiores
bilheterias da história do cinema francês - o filme também é relativamente
aclamado pela crítica e ocupa um lugar especial no coração de muitas pessoas.
Não no meu.
Assisti ao filme pela primeira
vez seis anos depois do lançamento e talvez isso tenha influenciado na minha
percepção, mas o que vi foi um drama piegas e apelativo com sub textos
racistas que vem acompanhado de um humor cheio de estereótipos e piadas
ofensivas.
A boa química entre os atores principais até gera alguns momentos bonitos, mas são tão atolados em um filme medíocre que não conseguiu me cativar. Apesar disso o filme é relativamente recente e culturalmente abrangente a ponto de não necessitar de um remake, muito menos um como esse “Inseparáveis” que é praticamente idêntico ao original e não traz nada de novo.
A boa química entre os atores principais até gera alguns momentos bonitos, mas são tão atolados em um filme medíocre que não conseguiu me cativar. Apesar disso o filme é relativamente recente e culturalmente abrangente a ponto de não necessitar de um remake, muito menos um como esse “Inseparáveis” que é praticamente idêntico ao original e não traz nada de novo.
Fica até difícil fazer uma
análise deste novo filme já que ele segue tão a risca o original, incluindo
planos e sequências inteiras que parecem quase recriações. As diferenças são
muito superficiais: diálogos um pouco diferentes aqui e acolá, músicas
diferentes, algumas cenas um pouco mais longas ou mais curtas e uma ou outra característica
dos personagens que é mudada pra fazer jus à realidade cultural argentina.
Apesar destes pequenos toques, a mudança do cenário da França para a Argentina
é pouquíssimo explorada e não acrescenta quase nada à narrativa.
O elenco se preocupa bastante em
manter o estilo das atuações do filme original, e embora a maioria funcione
bem, falta a Rodrigo de La Serna aquele carisma específico do Omar Sy. Se o
Driss de Sy conseguia passar certo charme e energia mesmo com tantas falas
grosseiras e ofensivas, o Tito de La Serna é só um cara desprezível e
inconveniente.
No mais o filme se mostra mais
fraco que o original ao não conseguir emplacar certas piadas e não entrega os
mesmos momentos de emoção, se mostrando uma imitação pálida e de existência
injustificada nos tempos atuais.
Resta agora saber como será o
remake Hollywoodiano que, especula-se, contará com a presença de Bryan
Cranston.
Por : Gustavo Camargo
Por : Gustavo Camargo
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