Crítica | Belfast


Belfast (2021)
Diretor : Kenneth Branagh
Duração: 1h37m
Nota: 5.0🌟
Elenco: Caitriona Balfe, Jamie Dornan, Ciarán Hinds, Jude Hill, Jude Dench
Faixa Etária: Maiores de 14 anos
Gênero: Drama


Sinopse

Belfast narra a vida de uma família protestante da Irlanda do Norte da classe trabalhadora da perspectiva de seu filho de 9 anos, Buddy, durante os tumultuosos anos de 1960. O jovem Buddy (Jude Hill) percorre a paisagem das lutas da classe trabalhadora, em meio a mudanças culturais e violência extrema. Buddy sonha em um futuro melhor, glamoroso, que vai tirá-lo dos problemas que enfrenta no momento, mas, enquanto isso não acontece, ele se consola com o carismático Pa (Jamie Dornan) e a Ma (Caitríona Balfe), junto com seus avós (Judie Dench e Ciarán Hins) que contam histórias maravilhosas. Enquanto isso, a família luta para pagar suas dívidas acumuladas. Pa sonha em emigrar para Sydney ou Vancouver, uma perspectiva que Ma encontrou com aflição. No entanto, ela não pode mais negar a opção de deixar Belfast à medida que o conflito piora e Pa recebe uma promoção e um acordo de moradia na Inglaterra de seus empregadores.


Crítica


O filme se passa no final dos anos 60, e traz na sua estética uma abordagem nostálgica e de inspiração autobiográfica do diretor Kenneth Branagh, tendo como pano de fundo um conflito civil de bases religiosa na Irlanda. 
Tendo como narrador Buddy, de apenas 9 anos, temos uma visão da história as vezes fragmentada em relação a fatos históricos da época, mas ganhamos em emoção e entrega. O conflito visto sob a ótica infantil nos traz uma outra dimensão muitas vezes negligenciada em filmes de temas semelhantes. Além do enredo, as tomadas cinematográficas também seguem essa dinâmica e conversam muito bem durante todo o filme.


De gargalhadas a lagrimas é assim que Belfast chega aos cinemas. O filme é saboroso e as atuações convencem (mesmo que às vezes eu olhava e via Claire casada com Christian Grey ahhahahahah).

As minhas cenas preferidas ficaram por conta dos avós de Buddy, interpretados por Ciarán Hinds e Jude Dench (perfeitos demais) e toda a emoção ficou a cargo de Caitriona Balfe que interpreta a mãe de Buddy. Mas as cenas comicas e mais sinceras com certeza são do estreante Jude Hill (Buddy) e sua cena da caixa de sabão em pó. Perfeitinho demais.

Se merece o Oscar? Ahhhh se eu pudesse... com certeza a estátua seria dele. Sincero, simples, autêntico, encantador. Estou torcendo por essa estatueta ir para as mãos do Kenneth.

Bom filme e espero que gostem!


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