Título: O Círculo (The Circle, 2017)
Direção: James
Ponsoldt
Elenco: Emma
Watson, Tom Hanks, John Boyega, Bill Paxton, Patton Oswalt.
Sinopse: Mae (Emma Watson) é uma jovem com medo de ter o seu potencial
desperdiçado em um subemprego e não poder ajudar a sua família. Ela vê sua vida
mudar de rumo quando consegue um emprego no Círculo, a maior empresa de
tecnologia e comunicação do mundo, a medida que Mae vai alcançando sucesso,
passa a descobrir os segredos que envolvem o Círculo.
Crítica
Mãe vive um drama familiar, onde seu pai (Bill Paxton) sofre
de Esclerose Múltipla e o plano de saúde deles não cobre os tratamentos
especiais que a situação requer, vivendo uma vida simples e trabalhando em um
call center. Quando um dia surge a maior oportunidade de sua vida, uma
entrevista no Círculo, que é a maior empresa de tecnologia global, isso se assemelha
a nossa realidade, Google e Facebook que o digam.
Dentro da empresa vemos o quanto as pessoas aparentemente
são felizes, sempre sorrindo e solicitas a todo o momento, assim como estão
sempre logadas em suas redes sociais e devem mostrar tudo o que fazem a todo o
momento, sim a empresa possui um ranking de socialização, que envolve postar e
participar dos diversos eventos que lá ocorrem.
À frente da empresa estão Eamon Bailey (Tom Hanks) e Tom Stenton
(Patton Oswalt), Bailey é a “encarnação” de Steve Jobs, apresentando os
diversos produtos da empresa, vejo isto como uma excelente homenagem a quem
tanto revolucionou o nosso mundo atual. Já Bailey é o lado empresarial/legal,
responsável pela parte gerencial.
Aos poucos podemos ver a temática do filme sobre direitos à
privacidade, controle de informações e espionagem, o que é absurdamente verossímil
na nossa realidade, onde vivemos conectados e expondo a nossa vida. E o que de
fato as empresas podem fazer com todas essas informações, lembrando que “informação
é poder”.
Confesso que esperava mais do filme, a síndrome do trailer
com mistérios e ação, não levem a mal, é um bom filme com um tema que nos faz
parar e refletir alguns hábitos, mas que de certa forma poderia ser melhor.
Temos a participação de Jon Boyega, que sugere uma ação que não acontece, mas
seria perfeita para o filme.
Fica a dica de leitura da obra original, assim
como outras do gênero, como Fortaleza Digital (Dan Brown).
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