26out2017
26out2017
Seria Aronofsky o maior diretor do século?
Darren Aronofsky nasceu em Nova Iorque, dia 12
de fevereiro de 1969. Ele é cineasta, roteirista, diretor e produtor, sendo
muitas vezes alvo de polêmicas por suas obras. É conhecido por filmes como “Requiem
Para Um Sonho” e “Cisne Negro” e por seu estilo fílmico perturbador e psicodélico.
Diretor de filmes como “Mãe!”, “Cisne Negro” e “Requiem Para Um Sonho”, Darren
Aronofsky vem se mostrando um dos maiores diretores do cinema atual desde seu primeiro
longa-metragem “Pi (1998)”, com
inovações que vão desde o seu trabalho como roteirista até o estilo de montagem
usada em seus filmes, que ele mesmo denominou como hip-hop, consistindo geralmente
em uma sequência de planos detalhe com um ritmo sonoro e visual em harmonia
causando uma sensação de ansiedade e confusão, como podem ver no exemplo abaixo,
em “Requiem Para Um Sonho”:
Em geral, todo filme possui um conflito para se
tornar interessante. Esse conflito pode ser externo (situações que acontecem no
mundo ou com as personagens) ou interno (algo que a personagem precisa resolver
com ela mesma), mas aí entramos em uma questão complicada: como mostrar para o
expectador os conflitos e sentimentos internos da personagem? A maioria dos
filmes, mesmo aqueles de drama, mostra a personagem triste, aos prantos, ou com
muita raiva etc, mas ainda dependem da empatia do expectador que pode ou não se
colocar no lugar da personagem e se emocionar, já que cada indivíduo sente e
pensa diferente. É aí que Aronofsky se destaca: ele mostra a narrativa sob a
perspectiva interna da personagem e praticamente te obriga a se sentir no lugar
dela, quase como se houvesse uma câmera em seu cérebro, e é isso que acontece
na maioria de seus filmes, como nesta cena de “Pi 1998”:
Em seus filmes, Darren Aronofsky quase sempre
aborda assuntos relacionados a alucinações, e ele é mestre nisso. Suas
personagens são, por vezes, usuárias de drogas líticas ou ilíticas, por outras,
esquizofrênicas. Em seu mais novo filme intitulado “Mãe!”, Aronofsky deixa claro
o seu estilo de direção, passeando pelos diversos gêneros fílmicos e dá uma
aula de direção mostrando toda a experiência sensorial da personagem de Jeniffer
Lawrence. E, ao decorrer do filme, o que era um drama familiar, passa a se
transformar em um cenário épico e totalmente fora do controle. A forma como o
diretor constrói essa mudança é incrível. Trailer abaixo:
Em uma sociedade cada vez mais doente, três dos
maiores assuntos buscados de filmes na internet são sobre depressão, psicologia
e drogas. Será que Aronofsky vai ser o diretor mais capaz de representar a
mente humana nesse século? Seria ele o maior diretor do século? Talvez não seja, certamente será reconhecido como um dos maiores diretores
desse século. Assista aos seus filmes e tire sua própria conclusão.
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