O Diretor
Darren Aronofsky nasceu em Nova Iorque, dia 12
de fevereiro de 1969. Ele é cineasta, roteirista, diretor e produtor, sendo
muitas vezes alvo de polêmicas por suas obras. É conhecido por filmes como “Requiem
Para Um Sonho” e “Cisne Negro” e por seu estilo fílmico perturbador e psicodélico.
Montagem Hip-Hop
Diretor de filmes como “Mãe!”, “Cisne Negro” e “Requiem Para Um Sonho”, Darren
Aronofsky vem se mostrando um dos maiores diretores do cinema atual desde seu primeiro
longa-metragem “Pi (1998)”, com
inovações que vão desde o seu trabalho como roteirista até o estilo de montagem
usada em seus filmes, que ele mesmo denominou como hip-hop, consistindo geralmente
em uma sequência de planos detalhe com um ritmo sonoro e visual em harmonia
causando uma sensação de ansiedade e confusão, como podem ver no exemplo abaixo,
em “Requiem Para Um Sonho”:
Dentro da mente
Em geral, todo filme possui um conflito para se
tornar interessante. Esse conflito pode ser externo (situações que acontecem no
mundo ou com as personagens) ou interno (algo que a personagem precisa resolver
com ela mesma), mas aí entramos em uma questão complicada: como mostrar para o
expectador os conflitos e sentimentos internos da personagem? A maioria dos
filmes, mesmo aqueles de drama, mostra a personagem triste, aos prantos, ou com
muita raiva etc, mas ainda dependem da empatia do expectador que pode ou não se
colocar no lugar da personagem e se emocionar, já que cada indivíduo sente e
pensa diferente. É aí que Aronofsky se destaca: ele mostra a narrativa sob a
perspectiva interna da personagem e praticamente te obriga a se sentir no lugar
dela, quase como se houvesse uma câmera em seu cérebro, e é isso que acontece
na maioria de seus filmes, como nesta cena de “Pi 1998”:
Drogas, Esquizofrenia e Alucinações
Em seus filmes, Darren Aronofsky quase sempre
aborda assuntos relacionados a alucinações, e ele é mestre nisso. Suas
personagens são, por vezes, usuárias de drogas líticas ou ilíticas, por outras,
esquizofrênicas. Em seu mais novo filme intitulado “Mãe!”, Aronofsky deixa claro
o seu estilo de direção, passeando pelos diversos gêneros fílmicos e dá uma
aula de direção mostrando toda a experiência sensorial da personagem de Jeniffer
Lawrence. E, ao decorrer do filme, o que era um drama familiar, passa a se
transformar em um cenário épico e totalmente fora do controle. A forma como o
diretor constrói essa mudança é incrível. Trailer abaixo:
Conclusão
Em uma sociedade cada vez mais doente, três dos
maiores assuntos buscados de filmes na internet são sobre depressão, psicologia
e drogas. Será que Aronofsky vai ser o diretor mais capaz de representar a
mente humana nesse século? Seria ele o maior diretor do século? Talvez não seja, certamente será reconhecido como um dos maiores diretores
desse século. Assista aos seus filmes e tire sua própria conclusão.
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