Resenha: A Guerra que me Ensinou a Viver | Kimberly Brubaker Bradley

Título: A Guerra que me Ensinou a Viver

Editora: Darkside

Autor: Kimberly Brubaker Bradley

Número de páginas: 277

Classificação: 

Sinopse: A Guerra que Salvou a Minha Vida ganhou um lugar especial no coração dos leitores brasileiros. A história da pequena Ada — que, com seu irmão caçula, deixou para trás sua casa em Londres para escapar dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial — arrancou lágrimas, sorrisos e suspiros na mesma medida. Com o coração repleto de esperança e afeto, a DarkSide Books orgulhosamente apresenta A Guerra que me Ensinou a Viver, a emocionante continuação do livro de Kimberly Brubaker Bradley. Após uma infância de maus-tratos, Ada finalmente recebe o cuidado que merece ao ter seu pé operado. Enquanto tenta se ajustar à sua nova realidade e superar os traumas do passado, ela se muda com Jamie, lady Thorton e Susan — agora sua guardiã legal — para um chalé em busca de um 

Resenha

A continuação de A Guerra de Salvou a Minha Vida não poderia ter sido melhor. Depois do emocionante final do primeiro livro, o segundo chega tão bom quanto o primeiro, sem deixar cair nem por um segundo, a emoção e o carinho que sentimos pela nossa querida Ada, enfrentando todos os desafios enormes que assolam a vida dela durante a Segunda Guerra Mundial.

Nesse segundo livro, o foco dos acontecimentos não são mais principalmente envolvendo o pé torto de Ada e como ela consegue lidar com isso depois de todo o trauma que sua mãe a fez passar. Dessa vez ela está mais crescida, sabe exatamente quem é, e até mesmo o seu aniversário (que era um mistério para ela) e de como ela encontra forças naquilo que ama: sua família e sua paixão por cavalos.

A trama envolve mais personagens dessa vez, dando um maior destaque para a Lady Thorton e para a nova integrante da casa, Ruth, uma judia alemã que até se parece um pouco com a Ada no início, o seu jeito tímido e agressivo, protegendo aquilo que é seu. Mas, do mesmo jeito que Ada, ela nos conquista de uma maneira extremamente fácil.

A edição da DarkSide veio, por incrível que parece, mais bonita do que o primeiro, com certeza é um livro para se orgulhar de manter na estante, ou na mesinha de cabeceira.

Esse é um dos mais apaixonantes livros que eu li, e senti uma imensa tristeza quando terminei, porque me distanciei de Ada, de Jamie, de Susan e de todos os personagens que, para mim, pareciam tão reais. Esse definitivamente será um livro que levarei comigo e lerei mais de uma vez.