Crítica | Um Dia Para Viver

Título: Um dia para viver
Direção: Brian Smrz
Elenco: Ethan Hawke, Xu Qing, Paul Anderson, Rutger Hauer, Liam Cunningham e Nathalie Boltt.
Gênero: Ação, Suspense.
Nacionalidade: EUA

Classificação: 

Sinopse: Travis Conrad (Ethan Hawke) é um antigo soldado de elite devastado pelas trágicas mortes da sua mulher e filho. É então que lhe aparece Jim Morrow (Paul Anderson), um amigo do exército, com uma proposta irrecusável. Morrow trabalha agora para a Montanha Vermelha, um empresa paramilitar ultra-secreta que contrata Travis para uma missão de assassinato, perigosa mas extremamente lucrativa. Ele aceita a missão, mas tudo dá para o torto quando Travis é alvejado e morto por Lin Bisset (Xu Qin), uma agente da Interpol igualmente habilidosa que o intercepta no preciso momento em que Travis consegue localizar o alvo. Travis acorda numa mesa de operações, com uma perigosa e muito experimental invenção médica da Montanha Vermelha que lhe dará mais 24 horas de vida... o tempo suficiente para Morrow extrair de Travis informação quanto à localização do seu alvo. Traído pelo velho amigo, Travis foge, determinado a redimir uma vida de erros num último dia na Terra e numa verdadeira corrida contra o tempo, ele vai tentar salvar a agente da Interpol e, ao mesmo tempo, destruir a Montanha Vermelha em um final explosivo.
Crítica


Um Dia Para Viver é um filme de ação que se sai muito bem no gênero a que se propõe. A primeira coisa que me chamou a atenção é o fato de que ele foi produzido pelos mesmos responsáveis pelos filmes de John Wick, que podem ser considerados um dos melhores filmes de ação dos últimos tempos. E pode-se perceber certas semelhanças no roteiro desses filmes, ao termos um assassino profissional, considerado o melhor de sua profissão, que deve ir atrás de uma organização criminosa. Mesmo com essas semelhanças, os filmes acabam sendo bem diferentes, apesar de que eu esperava ver um pouco das maravilhosas lutas coreografas de John Wick, mas que em Um Dia para Viver dá lugar a ótimas cenas de tiroteio.

E é exatamente nessas cenas cheia de tiros que o filme conquista o telespectador, com situações realistas, além de um roteiro bem interessante, mesmo que não tão inovador. A ideia de o protagonista ter um tempo cronometrado antes que algo aconteça não é uma grande novidade, mas eles conseguiram criar uma forma diferente de colocar essa situação. Ethan Hawke estava convincente no papel de assassino profissional, e o resto do elenco também atuou bem dentro de suas limitações. A única exceção é a atriz Xu Qing que não conseguiu mostrar tanta atuação quanto os colegas, mas não causa muitos estragos.

Um dia para viver pode não ser um filme diferente do modelo comum, mas ele consegue ser eficiente como filme de ação. Ele possui um roteiro dinâmico, bem construído, foge dos excessos que muitas vezes acontecem em filmes do gênero, e consegui criar ótimas cenas de ação. O único problema que vejo em seu roteiro é a forma como eles deixam o gancho para uma possível continuação. Os últimos segundos do filme caem desnecessariamente em clichê, e atrapalham um filme que flui perfeitamente bem. Mas isso não diminui a qualidade do filme, como uma ótima opção para quem gosta de filmes de ação. 

O telespectador não sairá do cinema decepcionado!

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