Crítica | Crô em Família



Título : Crô em Família
Direção: Cininha de Paula
Elenco: Marcelo Serrado, Tonico Pereira, Arlete Salles, Monique Alfradique
Gênero: Comédia
Nacionalidade: Brasil
Classificação:
Sinopse: Crodoalvo Valério, ou simplesmente Crô (Marcelo Serrado), é agora dono de uma badalada escola de etiqueta e finesse. Entretanto, apesar de toda a fama ele se sente bastante carente e vulnerável, por não ter amigos nem uma nova musa a quem dedicar a vida. É quando sua vida cruza com as de Orlando (Tonico Pereira) e Marinalva (Arlete Salles), que dizem ser seus parentes distantes. Paralelamente, Crô precisa escapar da sempre venenosa colunista Carlota Valdez (Monique Alfradique).
                                                                Crítica


Por mais que individualmente os atores tenham desenvolvidos personagens maravilhosos a exemplo de Luis Miranda e Jefferson Schroeder, essa produção passa dos limites no que diz respeito à caricaturização do homem gay. Sem contar as inúmeras piadas de temática forçada e preconceituosa, reforçando estereótipos que segregam e aglutinam cada vez mais a cultura brasileira sobre a criação global do “comportamento de pobre” e o que seria educação.

O filme em si não tem uma história digna de enredo original. É uma colcha de retalhos com referência a inúmeros filmes de família com golpe financeiro. Me impressiona que a Pabllo tenha concordado em participar desse projeto enquanto cancelou com a grife de sapatos. Crô é injustificado, tornando-se uma vitrine à tela aberta para os seus patrocinadores cansando qualquer pessoa que possua bom senso.

O exagero comportamental não reflete a comunidade LGBT e ainda reforça estereótipos que sujam a imagem da comunidade, sendo uma tragédia para tantas pessoas que morrem todos os dias vítimas de violências e piadas como as que o filme apresenta. Esse filme não merece ser visto por ninguém que de fato se importe com a causa.

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