Crítica | A Lenda de Golem


Crítica | A lenda de Golem
Título original: The Golem
Direção: Doron Paz, Yoav Paz
Elenco: Hani Furstenberg, Ishai Golan, Brynie Furstenberg
Gênero: Terror
Nacionalidade: Israel
Classificação:
Sinopse: Desde que perderam um bebê, o que Hanna (Hani Furstenberg) e seu marido Benjamin (Ishai Golan) mais querem é tentar ter outro filho. Para tal, ela conta com a fé que tem em Deus, e por isso estuda diariamente a Torá, mesmo que na comunidade onde vive essa prática seja restrita aos homens. Quando uma epidemia assola a região e a culpa recai imediatamente sobre os judeus, Hanna tenta usar de seu misticismo para convocar um golem, sem saber que a criatura é muito mais perigosa do que pensa.

                                                                  Crítica

Caso possua estômago fraco para violência, este filme não é para você. 

Talvez um dos aspectos que realmente me incomodaram no filme fora a ausência de legendas para traduzir algumas falas em hebraico realizada pelos atores. 

Ademais, Golem contextualiza e apresenta o personagem adequadamente, favorecendo ganhos e crescimento para o personagem até o início de suas ações que se desencadeiam ao longo de toda a história. 

Um ponto incongruente são pelo menos duas ações que são interrompidas sem direito a uma finalização adequada e outros momentos em que as ações violentas são tão inesperadas que se tornam risíveis. 

Sendo um filme de terror, Golem é aceitável pelo seu gore (filme com ações de violência explícita) mas na mesma medida entorpece o espectador com tanta brutalidade ao ponto de naturalizar próximo ao seu fim. Ao final da história não tememos o Golem e sim os homens. A trama vale o esforço para desfrutar das ações sangrentas.

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