Crítica| Crime Sem Saída

Título: Crime Sem Saída                                      Direção: Brian Kirk                                            Gênero: Suspense, Ação                                    Nacionalidade: EUA                                          Elenco:  Chadwick Boseman, Sienna Miller, J.K.    Simmons, Stephan James 
Sinopse: Um detetive da polícia de Nova Iorque recebe um complexo desafio no trabalho: ele precisa achar e prender um assassino de policiais que está à solta na cidade. Realizar a prisão do criminoso implicaria em recuperar a honra que ele perdeu durante algumas tarefas mal-executadas nos últimos anos. No entanto, quanto mais ele avança na investigação mais ele percebe que os assassinatos se tratam de uma conspiração assombrosa entre criminosos e membros de sua própria categoria. 
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Sem Saída, Com Conforto

“Crime Sem Saída” – filme estrelado pelo excelente Chadwick Boseman – aposta suas fichas num simples roteiro de suspense policial, com tentativas de forte discussões atuais e cenas de ação de alta temperatura. Assim, com essa básica mas eficiente estrutura, é uma película facilmente recomendável principalmente em dias chuvosos ou em passeios seguidos de um forte café e uma torta de chocolate com ganache.

 Dito isso, apesar de ser uma trama que seja razoável e sem grandes inspirações como um todo, é verdade também as inúmeras tentativas de colocar o filme dentro de um patamar além da média. Contudo, sem grande sucesso.

 A narrativa acompanha a vida de André (Chadwick Boseman) – detetive experiente de Nova York e também filho de pai policial. Fardo esse que parece acompanhar o protagonista por toda a sua trajetória não só pela morte violenta de seu pai mas também pela necessidade de honrar o DNA da sua família.

 Dessa forma, a história desenrola-se à medida que dois traficantes de drogas, ao invadirem um estabelecimento, deparam-se com uma grande quantidade de entorpecentes e consequentemente com um crime impossível de não deixar rastros – como bem frisa um dos bandidos vividos pelo carismático Stephan James.

 Assim, apesar de ser uma trama de “gato e rato”, o filme toca em questões sociais como a truculência policial e a abordagem sobre os suspeitos – chama a atenção principalmente em tempos de debate sobre o excludente de ilicitude -  mas também o desamparo desses agentes do Estado tanto na questão financeira como também na falta de empatia da sociedade quando um policial morre em operação.

 Com isso, “Crime Sem Saída” apesar de insinuar algumas discussões mais fortes, opta sempre pelo básico e na excelência do seu protagonista, receita essa que pode muito bem satisfazer a experiência – e as vezes é só isso que precisamos.  

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