

A partir de um trabalho da faculdade, Elena precisa entrevistar um usuário de drogas, e acaba cruzando, numa tarde depois da faculdade, com o Maycon.
Logo depois do trabalho feito, Maycon e Elena começam a se conhecer e aos poucos uma amizade vai surgindo. Então um sentimento mútuo começa a se desenvolver muito rápido, o que parece ser muito forçado e é algo que pode incomodar o leitor.
Agora a narrativa se dividi em duas fases: A primeira mostra o nível de dependência de cocaína do Maycon e podemos conhecer melhor a sua história familiar e seus traumas, que poderiam ter sido evitados se ele não tivesse se envolvido tão novo com as drogas, também podemos conhecer a sua "melhor amiga " a Jade que é aquele tipo de amiga que não ajuda em nada e quer que Maycon continue afundando no poço.
A segunda e última fase é sobre as lutas diárias de Maycon contra o vício que enfrenta na reabilitação. Achei essa fase da narrativa mais tocante e ela mexeu muito comigo, foi muito triste ver como o vício mexe tanto com um dependente químico.
Essa fase foi muito bem desenvolvida e construída de uma forma bem realista pela autora Kell Teixeira.
Ao longo da minha vida literária nunca tinha lido nenhum livro sobre personagens viciados em drogas. Meu vício, da autora Kell Teixeira mostra a realidade nua e crua de um dependente químico em todas as suas fases e nuances. Durante a narrativa, senti um bolo na garganta e quis chorar. É impossível não sofrer vendo o Maycon se afundar mais. Isso foi angustiante!
Gostei muito da escrita da Kell, pois ela tem um jeito único com as palavras e conseguiu conquistar com uma narrativa bem real e tocante.
Um conselho, antes de começar a leitura de “Meu vício” botem um estoque de lenços o mais perto possível. Se eu recomendo a leitura? É óbvio!
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