Crítica | Minha irmã e eu

Título: Minha irmã e eu (2023)
Direção: Susana Garcia
Elenco: Tatá Werneck, Ingrid Guimarães, Arlete Salles
Gênero: Comédia Nacional
Classificação: 4.5/5
Sinopse: As irmãs Mirian e Mirelly nasceram em Rio Verde, no interior de Goiás. Elas não realizaram o sonho da mãe, Dona Márcia, de se tornarem uma dupla sertaneja. Além das irmãs terem seguido caminhos opostos, elas vivem às turras.

Crítica

Hoje, dia 28 de dezembro, chega aos cinemas uma comédia que promete arrancar risadas do público apreciador das melhores produções cômicas nacionais. E, desde já, afirmo que não apenas promete, mas cumpre essa promessa.

No enredo, Ingrid Guimarães e Tatá Werneck dão vida a duas irmãs nascidas no interior de Goiás. Quando crianças, a mãe sonhava em vê-las formar uma dupla sertaneja, mas o destino reservava outros planos para essas irmãs.

Mirian (interpretada por Ingrid Guimarães) permaneceu no interior, casou-se e dedica-se à família, enquanto Mirelly (papel de Tatá Werneck) parte para o Rio de Janeiro, criando uma falsa vida luxuosa nas redes sociais, inclusive alardeando amizades com diversas celebridades.

A trama ganha fôlego quando Mirelly retorna ao interior para celebrar o aniversário da mãe e, em meio a uma discussão acalorada, Dona Márcia (interpretada por Arlete Salles), por acidente, ouve tudo. Para não se sentir um fardo na vida das filhas, ela decide fugir. E na busca por sua mãe, as duas irmãs enfrentam situações cômicas e nos proporciona momentos hilariantes.

A habilidade impressionante de Tatá Werneck na comédia é evidente, e a química e sinergia entre ela e Ingrid Guimarães faz dessa dupla o ponto alto do filme. Vale destacar que, apesar do humor predominante, o filme não deixa de lado uma pitada dramática que pode emocionar até mesmo os espectadores mais sensíveis. A maneira como a relação entre as irmãs - antes marcada por conflitos - encontra equilíbrio, é capaz de arrancar lágrimas.

Por: Chris Piloto (@loop.literario)