Título: Good Morrning Call.
Autora: Takasuka Yue.
Gênero: Comédia Romantica,
School Life.
Sinopse: “A meio ano da
graduação do ginasial, Yoshikawa Nao se separou de seu pais que foram viver no interior,
passando a morar sozinha. Entretanto, por algum engano da imobiliária, a
celebridade de seu ginásio, Uehara Hisashi, aparece afirmando que aquele é seu
apartamento! Por causa do alto custo do local, eles acabam decidindo por morar
juntos”.
Konnichiwa!
Com a segunda temporada da
adaptação original da Netflix lançada em novembro, decidi que estava mais do
que na hora de conhecer a fonte desse drama. E óbvio, fazer minhas comparações e
reclamações.
O enredo principal entre os
dois, é basicamente o mesmo. Nao e Hisashi sofrem um golpe, e são enganos, alugando
o mesmo apartamento. E como nenhum dos dois está disposto a abrir mão da boa localização,
e estão efetivamente quebrados por causa do dinheiro do depósito que foi
roubado, eles decidem morar juntos quando descobrem quanto o aluguel realmente
custa. Com personalidades opostas, a convivência entre eles é desafiadora.
No mangá, eles avançam do
ginasial para o colegial. E no drama, eles passam do colegial para a vida universitária.
As amizades, e relações familiares
são semelhantes, assim como alguns personagens secundários. Mas o mangá
apresenta uma vida escolar mais desenvolvida e explorada que o drama, mesmo que
geralmente focada em Nao e Hisashi. As intimidações e os rivais estão
presentes em ambos, mas no drama é abordado de uma forma mais sensacionalista,
a ponto de ser inserido um personagem (na primeira temporada) que originalmente não existe no mangá,
assim a estória do drama fica um pouca mais “movimentada”, e apesar de amar o
personagem em questão, ele não faz falta no mangá.
Definitivamente o ponto que
permanece praticamente imutável no drama, é o relacionamento de Hisashi e Nao. Todos
os pontos fortes e importantes estão na adaptação basicamente na integra. Como os
momentos de realização, os momentos em que eles percebem seus próprios sentimentos,
e os sentimentos do outro, suas reações, e os conflitos que entre os dois.
O mangá tem personagens que ganham
mais destaque, e particularmente, faz com que a estória original seja mais
engraçada e diversificada. Mesmo que a adaptação seja focada no casal
principal, e em alguns momentos abre espaço para casais secundários, o mangá
vai além, mostrando muito mais sobre os amigos da Nao, por exemplo. Sei que
cortes são necessários, pois é impossível adaptar virgula por virgula, mas
alguns aspectos que não tomariam tanto tempo para serem replicados deixariam o
drama mais fiel e divertido, coisas realmente pequenas.
Sendo assim, se eu tiver que apontar qual dos dois é melhor, sem duvida é o mangá.
Mas cá entre nós, são raríssimas as vezes em que a adaptação supera o original.
Nenhum comentário:
Postar um comentário