Crítica | Pedro Coelho

Título original: Peter Rabbit
Direção: Will Gluck
Roteiro: Rob Lieber e Will Gluck baseado na história de Beatrix Potter
Elenco: James Corden (Pedro Coelho), Rose Byrne, Domhnall Gleeson, Sam Neill
Gênero: Família / Aventura
Nacionalidade: EUA
Classificação: Nenhum texto alternativo automático disponível.
Sinopse: Pedro Coelho é um animal rebelde que apronta todas no quintal e até dentro da casa do Mr. McGregor (Domhnall Gleeson), com quem trava uma dura batalha pelo carinho da amante de animais Bea (Rose Byrne).


                                                                                Crítica

Respeito e equilíbrio


Para adultos e crianças, Domhnall Gleeson apresenta sua versatilidade como ator, sendo ponderado nas manias de seu personagem sem tornar suas características um grande humor pastelão. Sua interação com os personagens em 3D é tão natural que você até esquece que eles não são reais. Fico curiosa sobre os objetos que ele interagiu durante as gravações. A Rose Byrne aparece com menor intensidade, sendo difícil avaliar o peso de sua atuação, apenas cumpriu com o seu papel de coadjuvante sem nenhum acréscimo. A relevância para essa história são os coelhos e seus amigos que garantem a força ao longo de toda narrativa. Entenda.

Um ponto positivo para o filme se dá para a computação gráfica porque no que diz respeito as texturas de pelo e movimentação bem reproduzida dos animais. O filme humaniza as relações dos animais e garante a empatia logo nos primeiros minutos de exibição.

As músicas na versão portuguesa ficaram bem trabalhadas. Foi de uma delicadeza imensa preservar a música original de uma cena porque o tempo está sincronizado com as ações. A história por sua vez é leve e entretém durante todo o filme - concluindo com uma solução deus ex-machina, porém plausível - considerando as características incomuns que os coelhos possuem.

A utilização de dois estilos de animação para contar a mesma história é interessante. Senti uma homenagem a rotoscopia e o estilo do desenho combina bem com a estrutura do filme. Ele se torna coeso porque a pintura dos coelhos tem um estilo similar a animação construída em 2D. Essa transição entre vida real com animação em 3D e animação 2D torna a experiência imersiva e satisfatória. 

                   O final tem epílogo, fique para conferir o que acontece!

Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário