Resenha: Auguste Dupin - O Primeiro Detetive | Edgar Allan Poe



Título: Auguste Dupin - O Primeiro Detetive 
Autor: Edgar Allan Poe
Editora: Novo Século
Número de páginas: 192 
Classificação: 

Sinopse: UMA EDIÇÃO DE LUXO DA OBRA QUE INSPIROU SHERLOCK HOLMES, AGATHA CHRISTIE E OS DETETIVES MODERNOS. Décadas antes do icônico Sherlock Holmes fascinar os leitores com sua astúcia e inteligência, Edgar Allan Poe – a mente por trás de grandes obras da literatura mundial, bem como da gênese do conto da maneira que conhecemos – escreveu “Os assassinatos da Rua Morgue”. Nesse conto, somos apresentados ao peculiar monsieur C. Auguste Dupin, criminologista notável por sua inteligência durante a investigação de misteriosos casos de assassinato. E é claro que Poe estava, mais uma vez, fazendo história: Dupin foi o primeiro detetive da literatura, naquela que é considerada a primeira história do gênero a ser publicada. O trabalho do autor foi responsável por influenciar não só a criação de Arthur Conan Doyle como toda história policial, desde aquelas escritas no século 19 até as que são lançadas atualmente. Agora, esse legado ganha um tributo nesta edição, que reúne “Os assassinatos da Rua Morgue”, “O mistério de Marie Rogêt” e “A carta furtada”, ou seja, a trilogia completa protagonizada pelo detetive de Poe – Auguste Dupin, o primeiro detetive.

Resenha

Edgar Allan Poe não é um escritor desconhecido para mim, autor de um dos meus poemas favoritos, e conhecido por histórias mais sombrias.

Quando peguei este livro, não fazia ideia da importância literária que esse personagem teve para a criação dos maiores detetives da literatura. Mas assim que soube disso, já comecei leitura com certa curiosidade e buscando semelhanças com esses clássicos que já havia lido. Encontrei esses fatos, e gostei deles. Mas também teve pontos nesse livro, que a mim, não agradaram muito.
Para começar, temos aqui três contos, então as histórias não são muito longas. Mas eu imaginei que essas histórias seriam contadas da forma mais convencional possível, com o caso se desenrolando em cena. Mas não foi isso que aconteceu.

Os contos são basicamente um monólogo do personagem principal, com a narração de um segundo personagem, em que os fatos são contados para o leitor, para que ficarmos cientes do que aconteceu, e depois o Dupin vem e analisa todos os fatos relatados  observados por ele, desvendando o caso para o amigo (e narrador) e para nós, os leitores.

Esse método é interessante e diferente, mas acaba sendo um pouco maçante também. Muita informação é jogada de uma vez, sem pausas, e como se estivéssemos assistindo uma palestra, em que o orador, fala e fala sem parar. 

Particularmente, eu teria gostado mais se existissem mais interações do personagem com as testemunhas ou locais dos crimes. Mas é preciso deixar claro, que a forma como ele desvenda o crime continua sendo muito legal e interessante, mostrando sua lógica e raciocínio,que é algo que atrai em tantos outros detetives da literatura.

O livro é curto, mas os enredos são instigantes, e os casos intrigantes, levantando a curiosidade do leitor, e nos faz querer saber o que Dupin vai concluir no final.Para quem gosta de suspense policial e também de clássicos, este é um livro que vale a pena ser lido. Principalmente para os fãs de Agatha Christie e Sherlock Holmes.

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