Crítica | A Última Noite

Título Original: Silent Night 

Direção: Camille Griffin

Gênero: Suspense

Elenco: Keira Knightley, Matthew Goode, Roman Griffin Davis, Annabelle Wallis, Lily-Rose Depp, Sope Dirisu, Kirby Howell-Baptiste, Lucy Punch e Rufus Jones.

Notinha: 5


SINOPSE: Acompanhamos a história de Nell (Keira Knightley), Simon (Matthew Goode) e seu filho Art (Roman Griffin Davis), uma família que está se preparando para receber amigos e familiares em um banquete de natal. Entretanto, tudo muda quando descobrem que todos vão morrer. Após uma nuvem venenosa chegar sobre o Reino Unido, a extinção é iminente. No YouTube, já é possível ver pessoas sangrando pelos olhos e ouvidos. No entanto, mesmo nesta hora de pavor final, anúncios felizes são feitos, desentendimentos surgem, pessoas dançam e ocorrem fraquezas comuns.

CRÍTICA

Sabe o aclamado filme Melancolia do Lars von Trier? Esse ano faz 10 anos de lançado. Então no sentido de família esperando o fim eminente do mundo enquanto ponta pé inicial pra história, esse filme não é tão bom quanto, na verdade não é bom nem na metade tenho que ser bem honesta, assisti o filme tendo poucas informações sobre além do elenco e ideia meio gótica meio séria do cartaz. 

Cedo somos apresentados a uma família tradicional brasileira  inglesa, e enquanto estão todos se preparando para celebrar a noite de natal com seus convidados. O problema maior nesse filme não é a história que escolheram contar sobre um natal apocalíptico num momento em que ainda estamos passando por uma pandemia, em meio a tantas dificuldades e mortes que o mundo já enfrentou nesses quase dois anos de pandemia e ainda enfrenta, devo dizer que me pareceu um timing bem ruim a temática familiar que nos apresenta essa película mas tudo bem se ao menos fosse boa, né? O que infelizmente não é o caso aqui, eu gosto do trabalho de muitos dos atores desse filme e até por conta disso esperava que fosse ser algo que fizesse minimamente sentido mas achei o roteiro absolutamente confuso, todos os personagens ficaram numa promessa de desenvolvimento que não se cumpriu e por aí vai...

Então nesse filme podem esperar pouco mais de uma hora e meia de diálogos e interações estranhas, pouco sentido é o que eu consigo definir como se os personagens tivessem sido construídos separadamente e juntados somente no final por isso senti tanto estranhamento na interação e na história de um modo geral. 

Penso que toda história sobre intimidade, com cenários reduzidos, sendo ou não num cenário apocalíptico, que se propõe e mexer com as emoções do público precisa se esforçar em termos de entregar química e algo que nos fascine e mantenha vibrados naquela pequena  comunidade no sentido de interesse, nada disso foi entregue ou parece ter havido preocupação de ser. É uma pena, porque com esse elenco e a versatilidade de alguns poderia ter sido uma outra coisa, por hora o que temos é isso. Se virem me digam o que acharam, se concordam comigo ou estou sendo dura demais com esse filme.

Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário